Os automóveis elétricos são resultado de um grande avanço em pesquisa e tecnologia. Mas as inovações não devem parar por aí. Estudos já em andamento prometem mudar a mobilidade com o carro do futuro. Veja a seguir as tendências:
Um dos projetos bem encaminhados atualmente é o carro autônomo, com cinco níveis:
“As centrais multimídia também vão ‘conversar’ cada vez mais com o usuário, sugerindo o momento da recarga e pagamento automatizado”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). “São sistemas que serão aperfeiçoados.”
Em paralelo, a tecnologia 5G permitirá a comunicação entre carros e trânsito. Por exemplo: um semáforo, quando estiver entrando na luz amarela, enviará um sinal ao automóvel que se aproxima, alertando sobre a necessidade de iniciar a frenagem.
Ele se comunicará com os carros de trás para que também reduzam a velocidade. “Será o fim dos engarrafamentos. Os deslocamentos serão feitos em menos tempo”, vislumbra o docente.
A bateria do carro do futuro fornecerá energia para outras finalidades.
Na tecnologia V2L (vehícle to load), o veículo pode carregar outros equipamentos, como TV, forno elétrico, bem como ar-condicionado.
No sistema V2H (vehícle to home), a bateria é transformada em unidade de energia móvel. Assim, ela gera corrente elétrica para uma residência ou determinadas áreas.
Já o V2G (vehicle to grid) é mais amplo: o carro envia a energia de volta à rede elétrica – operação que ainda não é permitida no Brasil. “Seria uma ótima alternativa nos horários de pico de consumo”, afirma Delatore.
O carro do futuro deve apresentar outra forma de armazenar energia, além das baterias, geralmente instaladas no assoalho. Segundo Delatore, as células fotovoltaicas serão uma solução eficiente.
“Além disso, muitas mudanças eletroquímicas acontecerão, buscando combinações que permitam recarga mais rápida e entrega maior de corrente para operar o motor elétrico”, prevê o professor.
Outra fonte de energia pesquisada em países como Japão e China é o carregamento de bateria wireless. “Se os smartphones têm, por que o carro elétrico não teria?”“Nessa tecnologia, uma das pistas das principais rodovias é dotada de indução magnética. Quando o carro passar por ela, a bateria vai carregar e, depois, o motorista será cobrado por isso”, explica.
As baterias também diminuirão de tamanho, fornecerão mais energia e levarão menos tempo para recarregar.