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Um dos fatores mais decisivos na compra do carro zero km é o consumo de combustível. Ou, nos modelos elétricos, de energia. Mas como, exatamente, identificar os carros mais econômicos?
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“É essencial analisar as métricas fornecidas pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), uma iniciativa conduzida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)”, afirma Edgar Barassa, professor da pós-graduação de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).
O programa existe para orientar consumidores na escolha de veículos mais sustentáveis. Assim, avalia modelos disponíveis no mercado com base em critérios de eficiência energética, bem como impacto ambiental (emissões no escapamento).
O PBEV utiliza indicadores técnicos, como o consumo de energia em megajoules por quilômetro (MJ/km). Dessa forma, mede a quantidade de energia necessária para movimentar o veículo, independentemente do tipo de propulsão.
“Além disso, o programa apresenta a métrica de quilometragem equivalente em quilômetros por litro (km/l), ajustada para refletir de maneira comparável a eficiência de automóveis com diferentes sistemas de propulsão, incluindo os motores a combustão, híbridos, elétricos e híbridos plug-in”, afirma o docente.
Os dados advêm de testes em laboratório, conforme normas padronizadas, que simulam condições reais de uso.
Assim, essa abordagem permite que o consumidor compreenda o desempenho energético de um veículo não apenas em custo operacional, mas também em relação ao impacto ambiental. Afinal, o programa também avalia emissões de poluentes, bem como gases de efeito estufa.
“Com o avanço das tecnologias automotivas, os resultados do PBEV têm demonstrado que os elétricos frequentemente lideram o ranking de eficiência energética, seguidos pelos híbridos e, em menor medida, pelos modelos a combustão interna”, explica.
A classificação indica a maior eficiência de sistemas elétricos, que convertem uma porcentagem significativamente maior de energia armazenada em movimento, comparada à dos motores a combustão.
Com base nos critérios do PBEV, é possível chegar aos veículos mais econômicos dentro de diferentes categorias. Por exemplo: subcompactos, compactos e médios. Dessa maneira, consumidores podem tomar decisões considerando o custo-benefício e impacto ambiental.
A seguir, veja alguns exemplos das principais categorias comercializadas atualmente no Brasil, segundo o Inmetro. Para os veículos a combustão, a referência é km/l de gasolina.