Catalisador, um aliado do meio ambiente

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11/10/2021 - Tempo de leitura: 1 minuto, 20 segundos

Quando começou a equipar os carros, no início dos anos 1990, o catalisador exalava um cheiro desagradável, que muita gente associava a um ovo estragado. Com o tempo, a tecnologia melhorou e o componente – instalado bem perto do escapamento – parou de produzir aquele efeito indesejado. 

O dispositivo antipoluente tem forma de colmeia de cerâmica e sua função é filtrar os gases emitidos pela queima de combustível, como o monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC) e óxido de nitrogênio (NOx). 

Ao passarem pelo catalisador, esses gases são “capturados” por uma espécie de rede, composta por duas substâncias químicas: paládio e molibdênio. Elas conseguem transformar os gases tóxicos em substâncias menos ofensivas, sem que a sua estrutura seja alterada.

“Para se ter ideia da eficiência do catalisador, ele é responsável pela redução de 98% das emissões dos motores dos veículos”, afirma o engenheiro mecânico Cléber Willian Gomes, professor de engenharia automotiva do Centro Universitário da FEI. “Ele impede um impacto muito forte no meio ambiente.”

No entanto, a exemplo de outras peças e sistemas do automóvel, um catalisador em mau estado perderá suas propriedades e dificilmente impedirá o aumento de emissão de gases tóxicos, além de comprometer o motor. “A falta de cuidado com o catalisador é, acima de tudo, um risco para a sociedade, porque acarretará mais poluição e problemas respiratórios nas pessoas”, adverte Gomes.

Quer saber como? Siga nossas dicas para preservar o catalisador.