A Uber lançou hoje (05/01) o Uber Moto, serviço de transporte de passageiros por motocicleta nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Com o serviço, os usuários terão uma opção de deslocamento mais acessível, já que o Uber Moto será em torno de 25% mais barato que o Uber X, a categoria de menor preço com carros de passeio.
O Uber Moto foi lançado em novembro de 2020 em Aracaju, capital sergipana, e atualmente está presente em mais de 160 municípios brasileiros.
“Antes de desembarcar nas duas maiores cidades brasileiras, passamos mais de dois anos estudando o uso do produto em diversos lugares e avaliamos o comportamento que o Uber Moto teve em diferentes municípios brasileiros”, diz Luciana Ceccato, diretora de marketing da Uber no Brasil.
Ela explica que, além dos deslocamentos rotineiros, existe um uso constante de chegada e partida de estações e terminais de ônibus, trens e metrô.
“Comprovando que esse é um produto que também complementa o deslocamento de usuários que utilizam a malha pública de transportes”, finaliza Ceccato.
Usuários e motociclistas terão que cumprir uma série de requisitos de segurança para operar o Uber Moto, como usar capacete, obrigatório por lei.
Sobre esse acessório, a empresa informa que os motociclistas parceiros deverão oferecer capacete para os passageiros e que eles serão higienizados a cada corrida. Se os usuários preferirem, também podem viajar com seu próprio capacete.
Haverá, ainda, verificação de antecedentes dos motociclistas, compartilhamento da placa e da localização do condutor em tempo real.
O serviço conta com diversos recursos de segurança, como seguro para acidentes pessoais tanto para usuários como para motoristas parceiros.
Os parceiros recebem vídeos educativos, feitos com especialistas em segurança viária, além de um podcast, que são enviados para usuários e motociclistas.
Esses conteúdos também podem ser acessados, também, pelo app Uber Driver.
O serviço de mototáxi não é regulamentado na capital paulista. Poucas horas após o lançamento do Uber Moto, a prefeitura de São Paulo informou que iria notificar a empresa e que, a pedido do prefeito Ricardo Nunes (MDB), o CMUV (Comitê Municipal de Uso Viário) iria pedir a suspensão imediata do serviço.
Sobre a falta de regulamentação, a Uber afirma, entretanto, que o serviço que está sendo lançado se enquadra em outra categoria.
‘Na modalidade Moto, parceiros do app realizam transporte privado individual em motocicletas, atividade prevista na Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal 12.587/2012) e distinta de categorias de transporte público individual em motocicletas, como o mototáxi’, informa, em nota, a empresa.
Ainda de acordo com a nota, ‘A norma federal que regulamenta o transporte individual privado de passageiros – e que estabelece os limites para a regulamentação pelos municípios – não faz distinção quanto ao tipo de veículo. É comum que a atividade seja desempenhada com automóveis, mas isso não significa que este seja o único modal permitido’.
E finaliza: ‘A Uber sempre defendeu que a coexistência de novas opções de mobilidade trazidas pela tecnologia e os tradicionais serviços de transporte público não apenas é possível como traz benefícios ao consumidor, que passa a ter mais possibilidades de escolha.’
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