Em sua segunda edição, a parceria entre Mobilidade Estadão e Connected Smart Cities Mobility volta a organizar a seleção das 100 empresas mais influentes em mobilidade. A iniciativa permite fazer um panorama desse ecossistema e identificar as principais tendências para 2023.
Publicado em 2022, o primeiro estudo das 100 empresas mais influentes em mobilidade contou com 30 profissionais de diversas áreas de atuação, que elegeram, entre 288 organizações, as 100 que mais impactaram a dinâmica e o desenvolvimento do segmento, considerando as categorias de Inovação e ESG (Environmental, Social and Governance) e as ações positivas realizadas durante a pandemia da covid no ano anterior (2021).
A seleção considerou, também, empresas com atuação nos segmentos de fabricantes e operadores de transporte público, fabricantes de veículos de passeio e comerciais, motos e bicicletas, incluindo elétricas, patinetes e outros, desenvolvedores de tecnologias e operadores de compartilhamento, tecnologia e inovação para mobilidade e consultorias.
Para a edição de 2023, a novidade do levantamento das 100 empresas mais influentes em mobilidade fica por conta da inclusão de mais um segmento: Mobilidade Aérea Urbana, considerando companhias dedicadas ao desenvolvimento, à fabricação e à operação de drones e VTOLs (vertical take-off and landing).
“Neste ano, esperamos uma diversidade ainda maior de empresas, o que pode ser um indicador do potencial de desenvolvimento do ecossistema da mobilidade urbana”, avalia Paula Faria, CEO da Connected Smart Cities Mobility. “Quanto maior for o número de atores envolvidos na construção de uma matriz de mobilidade urbana cada vez mais diversificada, melhor será a relação entre os cidadãos e a cidade”, acrescenta Marcos Emílio Gomes, diretor da Publishing House do Estadão, área que engloba a vertical de Mobilidade.
A pontuação das empresas, neste ano, seguirá uma análise mais rígida do júri. As categorias consideradas – Inovação e ESG – terão desdobramentos: em Inovação, a pontuação dependerá se a companhia é comprometida ou contrária ao desenvolvimento de programas inovadores e progressos tecnológicos que contribuam para o aumento da resiliência e modernização da mobilidade urbana.
Já na categoria ESG, na avaliação da temática ambiental, será considerado se a empresa está comprometida com as práticas de eficiência energética e uso de fontes renováveis, motivando a conscientização das fontes renováveis ou se é contrária à pauta de eficiência energética. Nesse tópico ambiental, também será considerado o comprometimento com o meio ambiente, levando em conta se a marca é ambientalmente responsável ou se degrada o meio ambiente.
Ainda no contexto ESG, elas serão avaliadas no que se refere a iniciativas relacionadas a projetos em favor dos direitos humanos e se têm condenações e penalizações por desrespeito às leis de direitos humanos. Entram no escrutínio as ações das empresas relacionadas à inclusão (diversidade, equidade, inclusão) e eventuais condenações por desrespeito.
Quanto à governança, pontuarão as marcas comprometidas publicamente com a transparência, em detrimento daquelas que tenham suspeitas ou acusação de condutas inapropriadas. Da mesma forma influenciam positivamente na análise do júri as ações praticadas que visem o bem e impactam positivamente sobre o meio, e não as empresas declaradas inidôneas pela administração pública.
Até o final de janeiro, o júri, composto por profissionais e especialistas em mobilidade urbana, finaliza a primeira seleção de empresas e as 100 mais votadas serão reveladas em 15 de março, com exclusividade pelo Mobilidade Estadão (impresso e digital) e portal Connected Smart Cities Mobility.