Referência mundial na fabricação de baterias, o grupo Moura se lança em um mercado em ascensão: o das bicicletas elétricas. Com lançamento previsto para segunda-feira (25), a e-bike da marca foi batizada de Ella e, assim, está disponível inicialmente em São Paulo.
Leia também: Bike elétrica lançada nos EUA pode substituir uso do automóvel para curtas distâncias
“Só quem entende muito de bateria pode entregar uma autonomia tão boa”, diz Elisa Correia, diretora geral da Rede Moura, sobre um dos destaques da bicicleta: até 100 km de autonomia com uma única carga. Isso, claro, como informa a marca, a depender do nível de assistência do motor utilizado, peso do ciclista, inclinação do trajeto, calibragem dos pneus, dentre outros fatores.
A bateria de lítio de 36 V, aliada ao motor central de 350W, entrega potência suficiente para enfrentar subidas íngremes e longas distâncias, de acordo com a empresa. Com torque de 0,8 m.kgf, o motor oferece condução eficiente. A bike tem quadro de alumínio que a torna leve, com peso total de 27,5 kg (incluindo a bateria).
O carregamento completo pode levar cerca de 8 horas, o que implica em mantê-la conectada durante a noite para que esteja pronta no dia seguinte. A bateria pode ser removida do restante da bicicleta e carregada separadamente, o que facilita muito o processo.
O modelo é equipado com câmbio Shimano de 8 velocidades, que proporciona versatilidade para diferentes tipos de terreno. Conta, também, com um sistema de pedal assistido, que oferece três níveis de assistência.
Dessa forma, no nível máximo, o sistema garante impulso significativo, o que facilita pedalar em subidas e longas distâncias. Nos níveis mais baixos, a assistência se torna mais sutil, aumentando, assim, a duração da bateria.
Como exemplo, há um display LCD, posicionado no guidão da bike, que exibe informações como nível de bateria, velocidade e modo de assistência. Adicionalmente, ela conta com freios a disco hidráulicos e com faróis e lanternas de LEDs, que juntos prometem segurança para os trajetos pouco previsíveis das cidades.
Na metade de 2024, as elétricas já ocupavam 4,5% do mercado de bicicletas no Brasil; no ano anterior, correspondia a apenas 2%.
“A gente brinca que nosso público alvo não é o ‘Faria Limer’, mas sim a Faria Lima”, comenta Elisa. “Quando a gente olha para o mundo, vemos novas formas de mobilidade. E queremos fazer parte desta mudança”, acrescenta.
A princípio, o modelo terá peças importadas da China, com montagem no Brasil. Entretanto, há planos para produção 100% nacional no futuro. A nova bicicleta elétrica pode ser comprada em lojas físicas e há um test ride itinerante que passa por diversas regiões da cidade de São Paulo.
Assim, no lançamento, a bike elétrica custa R$ 8.599, valor que pode ser dividido em 21 parcelas de R$ 409. Para mais informações, acesse o site oficial.