Recém-lançada mundialmente, a nova Shotgun 650 virá ao Brasil. A informação foi confirmada pelo diretor geral da Royal Enfield do Brasil, Claudio Giusti em evento da marca. De acordo com o executivo, a expectativa é que a nova moto estradeira desembarque no País ainda em 2024.
Entretanto, o modelo ainda precisa passar pelo processo de homologação, o que pode atrasar sua chegada ao mercado brasileiro. “Sem a homologação não podemos produzir a moto. Temos poucos laboratórios para o processo no Brasil”, justificou Giusti. O diretor geral da Royal refere-se aos centros técnicos do IBAMA, capazes de homologar às motos de acordo com as regras do Promot.
A alta demanda para a homologação se justifica pela entrada em vigor da quinta fase do Promot, o programa de controle de emissões de poluentes para motocicletas e similares. Todas as fabricantes têm até dezembro para adaptar e homologar suas motos, pois a partir de 1º de janeiro de 2025 apenas motos que atendem às novas regras poderão ser produzidas no País. A mudança, inclusive, deve resultar em diversas novidades no próximo ano.
Tanto que a Super Meteor 650, lançada no início de 2023, ainda não está nas lojas brasileiras. A custom bicilíndrica, aliás, deve ser o primeiro dos três lançamentos prometidos pela Royal para 2024. Depois, deve chegar a nova Himalayan, de 450 cc, e, só então, a Shotgun.
A Shotgun é a quarta moto que a Royal Enfield cria a partir da plataforma bicilíndrica de 650 cc da marca. Embora tenha um design mais atual, a nova moto de 650 cc compartilha os mesmos equipamentos da Super Meteor 650. A Shotgun tem painel de instrumentos que mescla um velocímetro analógico com uma pequena tela de LCD digital, além do navegador Tripper Navigation com Bluetooth e entrada USB.
Na parte mecânica, a Shotgun 650 usa o motor da Super Meteros. Um bicilíndrico paralelo de 649 cc, refrigerado a ar, que traz câmbio de seis marchas, além de embreagem deslizante e assistida. Embora os números de desempenho não tenham sido revelados, a expectativa é que produza os mesmos 47 cv e 5,33 mkgf de torque máximo.
Já na ciclística, a bobber usa garfos telescópicos invertidos, na dianteira, como sua irmã cruiser. Na traseira, há dois amortecedores, com ajuste na pré-carga da mola. Os freios são a disco nas duas rodas, com sistema ABS de série.