Nos últimos anos, as vendas de motos e, consequentemente, a frota circulante de motocicletas cresceram exponencialmente. Segundo levantamento da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), o total de motos nas vias brasileiras subiu de 18 milhões, em 2013, para 32 milhões em 2023 – um salto de 78% em uma década. Entretanto, apenas 6,5% das motocicletas que circulam no Brasil têm seguro, de acordo com dados da Suhai Seguradora.
Embora ainda seja pequeno, o número representa um avanço para o setor de seguro para moto, afirma o CEO da Suhai Seguradora, Fernando Soares. “Há 10 anos esse percentual não passava de 3%. Acreditamos que a Suhai teve um papel importante nessa evolução: estamos no mercado há apenas 11 anos e já alcançamos a liderança em seguros de motos no país”, afirma.
A empresa tem apostado em campanhas publicitárias e de conscientização para mostrar a importância de proteger sua moto. Com a mensagem de que “Em São Paulo, uma moto é roubada a cada 16 minutos. E como 96% das motos não têm seguro, cada um se protege como pode”, a seguradora espalhou motos com cadeados gigantes por avenidas de grande circulação na capital paulista.
“O intuito era, muito além de trazer visibilidade para a marca, mostrar aos motociclistas que o seguro é uma alternativa muito mais simples e eficaz do que cadeados e outras ferramentas ‘improvisadas’ para proteger os seus veículos”, explica o CEO da Suhai.
Com o aumento da frota e também dos casos de roubos e furtos de motos, principalmente, em grandes capitais como São Paulo, a Suhai Seguradora tem percebido um aumento na procura por seguros. “Além disso, nossas pesquisas internas mostram que muitos clientes desconhecem a possibilidade de contratar seguros para motos. Nosso desafio é intensificar a comunicação e ampliar o acesso à informação sobre a
viabilidade e as vantagens desse tipo de proteção”, esclarece o CEO da empresa.
Do lado dos motociclistas, a principal reclamação é por conta do alto valor do prêmio do seguro para moto. Afinal, diversas variáveis influenciam nesse cálculo. Desde o modelo da moto, o perfil e idade do condutor, além do bairro onde reside e trabalha, são levados em conta na hora de calcular o prêmio.
Pensando nisso, as seguradoras já oferecem seguros modulares. Mas, afinal, o que é modularidade dos seguros? No mercado de seguros, a modularidade refere-se à possibilidade de combinar diferentes opções de cobertura e assistências.
As coberturas mais comuns para motos são roubo e furto, perda total e a de Responsabilidade Civil Facultativa (RCF), popularmente conhecida como seguro contra terceiros. Além das coberturas, a modularidade se estende à escolha dos planos de assistência, o que permite uma maior personalização do seguro. Os clientes podem escolher se desejam ou não incluir um plano de assistência, o que já contribui para a redução do valor do seguro para moto.
“Ao invés de apresentar pacotes fechados, a Suhai oferece diferentes combinações, como um quebra-cabeça a ser montado conforme as necessidades do cliente”, explica Fernando Soares. Dessa forma, a Suhai consegue atender diferentes perfis de motociclistas. Até mesmo, aqueles que costumam ser negados pelas seguradoras tradicionais, como entregadores e motociclistas profissionais. Isso, independentemente, do modelo, ano de fabricação e finalidade de uso do veículo.
Em resumo, o valor de um seguro para moto pode variar de acordo com o tipo de cobertura e os planos de assistência contratados. Para entender qual a melhor opção para você, a dica é procurar a orientação de um especialista, ou seja, um corretor de seguros.
Como o valor do prêmio varia conforme a cobertura contratada, antes de contratar um seguro para moto é importante saber quais as suas necessidades. Na Suhai, a cobertura mais contratada pelos motociclistas é a de Roubo e Furto, revela o CEO da empresa. Embora seja uma opção mais enxuta, já oferece alguma tranquilidade para os motociclistas, especialmente, diante do aumento constante dos índices de roubos e furtos de motos nos últimos anos.
“Boa parte dos clientes que optam por essa cobertura também escolhe adicionar um plano de assistência 24h, que é opcional na Suhai. Esse serviço inclui benefícios como guincho, troca de pneus, chaveiro 24h, suporte mecânico e transporte domiciliar, que ampliam a conveniência e a proteção para o segurado”, explica Fernando Soares.
No portfólio da Suhai, por exemplo, o seguro mais completo para moto oferece cobertura para roubo e furto, perda total, além de seguro contra terceiros (RCF). Contudo, é possível contratar somente o seguro contra terceiros. Lançada neste ano, a cobertura contra terceiros foi uma resposta da empresa à necessidade dos clientes.
“É muito procurada pelos motociclistas que circulam diariamente pela cidade e, por isso, estão mais expostos a riscos, mas que também precisam de um seguro acessível”, afirma o CEO da seguradora.
Com uma base de clientes, predominantemente, das classes C e D e com motos de até 200 cc, a Suhai oferece diferentes tipos de produtos para democratizar o acesso ao seguro. “No entanto, também atendemos às classes A e B, especialmente aqueles que buscam um produto mais econômico ou que enfrentam dificuldades de aceitação por outras seguradoras, seja por conta do modelo do veículo, ano de fabricação, finalidade de uso ou região”, esclarece Fernando Soares.
André Costa, CEO da Touareg Seguros, corretora do ramo, destaca a importância de compreender bem os detalhes das coberturas para evitar surpresas desagradáveis. Segundo o especialista, é essencial que os motociclistas saibam que alguns seguros básicos cobrem colisão, roubo e furto, mas podem excluir danos por vandalismo, incêndio intencional, danos da natureza, outros tipos de violência urbana.
De acordo com os especialistas, é fundamental que o cliente procure uma seguradora, regulamentada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A autarquia do governo federal regulamenta o mercado de seguros privados no País.
André Costa também alerta sobre a diferença entre seguro e proteção veicular, oferecida por associações e sem regulamentação da SUSEP. “O seguro tradicional oferece mais respaldo jurídico e financeiro, enquanto a proteção veicular é baseada no rateio de custos entre associados, o que pode comprometer o reembolso em situações mais complexas”, explica.
Além disso, o motociclista tem a obrigação de fornecer informações precisas durante a contratação. Ao responder o questionário de risco, diga a verdade sobre o tipo de utilização da moto, o condutor principal e também o local de pernoite do veículo. Não se esqueça de detalhar o uso de estacionamento no local de trabalho ou estudos.
“Omitir ou fornecer informações incorretas que impactem a análise de risco podem resultar na negativa de indenização em caso de sinistro”, alerta o CEO da Suhai.
Para os que frequentam áreas de alto risco, a recomendação é verificar se o seguro oferece cobertura adicional para danos causados por terceiros. “Essas opções são um diferencial importante para consumidores em áreas mais vulneráveis a vandalismo e tumultos”, complementa André Costa, da corretora Touareg.
Outro ponto essencial é avaliar franquias e limites de indenização, pois algumas seguradoras não indenizam 100% do valor da moto. Além disso, Costa enfatiza a importância de verificar a rede de assistência da seguradora. “Ter um suporte de qualidade e oficinas credenciadas confiáveis é essencial em situações de sinistro.”