A venda de motos em outubro somou 137.606 unidades, um aumento de 1,38% na comparação com setembro. Entretanto, no acumulado do ano, o segmento de motocicletas já emplacou 1.318.227 unidades emplacadas. O resultado representa um crescimento de 19,1% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os distribuidores de veículos, a expectativa é que a venda de motos cresça 20% neste ano.
A Honda CG 160, modelo de moto e veículo mais vendido do Brasil, por exemplo, já emplacou 346.461 unidades de janeiro a outubro de 2023. Volume 11,4% maior do que no mesmo período de 2022, quando 310.996 unidades foram vendidas.
Com um dia útil a mais do que setembro, o mês de outubro registrou alta de quase 7% em todos os segmentos de veículos. Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o resultado foi 18,4% superior ao registrado em outubro do ano passado. No acumulado do ano, o setor o setor apresenta aumento de mais de 13%.
“O dia útil a mais, em outubro, favoreceu o desempenho de quase todos os segmentos automotivos, que se mantiveram estáveis, acumulando crescimento dentro das expectativas da FENABRAVE.”, argumenta o Presidente da entidade, José Maurício Andreta Jr.
Apesar de a demanda por motocicletas estar alta, não faltam motos nas lojas, de acordo com os fabricantes. Isso porque a indústria também tem investido no aumento da produção.
Entretanto, o setor está acompanhando a seca na região da Zona Franca de Manaus, que pode impactar na oferta das motos. “Estamos acompanhando a seca na região Amazônica, mas a demanda continua alta, apesar do crédito restrito, principalmente, para consumidores de motos de até 250 cilindradas. Esse consumidor tem explorado ferramentas como o consórcio, para a compra da sua desejada moto, um veículo que se consolidou como opção de transporte individual e para uso profissional, notadamente, serviços de entrega”, esclarece Andreta Jr.