Cansou de pedalar nas ruas agitadas e poluídas de São Paulo? Então, que tal curtir uma experiência diferente e praticar um pedal distante da cidade em meio à natureza? Há opções para todos os níveis de ciclista.
Selecionamos, a seguir, quatro “points do ciclismo paulista” que já oferecem boa estrutura para receber novos entusiastas do ciclismo. Prefira pedalar acompanhado, jamais se esqueça dos itens de segurança e tente antecipar suas ações em situações de risco.
Afivele seu capacete e pé no pedal!
Sem titubear, esse é um dos locais mais clássicos do ciclismo paulista e procurado por ciclistas de diversas modalidades. A Estrada dos Romeiros começa no km 48 da Rodovia Castello Branco, passando pelos municípios de Santana de Parnaíba, Cabreúva e finalizando em Itu. Uma boa dica, antes de iniciar o pedal, é tentar estacionar o carro em postos de combustível da Castello Branco, próximo ao município de Santana de Parnaíba (que é mais tranquilo).
Sugestão: lembre-se de consumir algo nas lojas de conveniência para que os funcionários possam perceber que você está sendo “parceiro” em deixar o carro estacionado no local. Outra dica é estacionar o carro na rua lateral da saída do km 48 da Castello.
A rota mais frequentada fica entre Santana de Parnaíba e Cabreúva. Ela tem 1.200 metros de altimetria acumulados com 80 quilômetros de distância, podendo se estender a um “treino longão” de até 100 quilômetros. Mas, caso o ciclista ainda não esteja preparado para encarar essa distância, a sugestão é fazer uma rota mais curta, saindo de Cabreúva (ponto de encontro na UP Cycling), até o Portal de Itu.
Ida e volta, são apenas 34 quilômetros com 300 metros de altimetria acumulados. Aos sábados e domingos de manhã, o tráfego de veículos é menor. Porém, muita atenção com os motociclistas e cuidado com os romeiros que encontrar pelo caminho.
De fácil acesso a partir das rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, está a aproximadamente 60 quilômetros da capital. A rota passa por Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Itatiba, municípios reconhecidos pela produção de frutas. Desafiadora pela extensão, assim como a dos Romeiros: são 75 quilômetros com um acúmulo de elevação de 1.355 metros. Essa rota desafia os ciclistas mais experientes.
Mas também é ideal para quem quer aproveitar o melhor da região ao realizar um passeio turístico, explorar essas cidades históricas, sem, necessariamente, pedalar o percurso todo.
Em formato circular, a Rota das Frutas pode ser iniciada a partir de cinco pontos e possui infraestrutura de apoio, como estacionamento, banheiros e espaços de alimentação. Em Jundiaí (ponto principal), ela pode começar no Parque da Cidade ou no Paço Municipal; em Louveira, na Estação Ferroviária; em Vinhedo, na Represa João Gasparini; e, em Itatiba, na Av. Genaro Palladino.
Localizada a 140 quilômetros da capital, em Holambra, essa rota tem fácil acesso a partir das rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes e SP-340 – Rodovia Governador Adhemar Pereira de Barros (Campinas-Mogi-Mirim). A rota é indicada para todos os níveis de ciclista.
O percurso totaliza 14 quilômetros e possui 176 metros de altimetria acumulados. A cidade de Holambra é conhecida pelos campos de flores e por abrigar a Expoflora.
Localizada no Parque Cemucam, em Cotia, a apenas a 40 quilômetros da capital, a trilha é voltada ao público de MTB. É considerada a mais antiga trilha pública de MTB cross country do Brasil.
Para quem gosta de terra, natureza e emoção em cima da magrela, é um prato cheio. O percurso total possui 8 quilômetros de extensão, oferecendo trajetos variados por dificuldade, em que o ciclista escolhe qual trilha percorrer.
Acesse nosso Guia da Mobilidade e conheça diversos modelos de bikes novas e seminovas à venda.