53% dos passageiros querem fiscalização do uso de máscara no transporte público, mostra pesquisa

O levantamento foi feito com mais de 6 mil usuários nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Fortaleza. Foto: Getty Images
Redação Mobilidade
17/03/2022 - Tempo de leitura: 1 minuto, 33 segundos

Uma pesquisa feita pela Moovit perguntou o que faria com que os passageiros se sentissem mais seguros no transporte público. A maioria dos entrevistados — 83% — pediu o aumento da frota para evitar veículos lotados. Em 59% das respostas, a localização dos ônibus em tempo real para não ficar aglomerado em pontos e paradas seria um incentivo. 

“Chama atenção, nesse momento em que se discute a flexibilização das máscaras, que 53% dos respondentes tenham pedido uma maior fiscalização do uso no transporte público. Foi a terceira medida mais solicitada, e ficou em segundo em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro”, comenta o diretor de parceria do Moovit para América Latina, Pedro Palhares. 

O levantamento foi feito com mais de 6 mil usuários nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Fortaleza, entre 17 e 21 de fevereiro. No gráfico abaixo estão todas as respostas, incluindo a diferenciação por cidade.

A pesquisa também mostrou que o medo de contaminação fez com que quase metade dos passageiros reduzissem o uso de transporte público no início de 2022. Entre os respondentes, 23% disseram que reduziram a frequência com que fazem viagens em transporte público; já 20% só fazem viagens essenciais; e 2% pararam de usar transporte público.

Veja no gráfico abaixo o resultado geral e por cidade. Brasília e Belo Horizonte foram as cidades menos afetadas, em que o uso se manteve constante para 61% e 60% dos usuários, respectivamente.   

Segundo Palhares, o objetivo da pesquisa foi oferecer insumos para que a sociedade discuta como passageiros possam se sentir mais seguros no transporte público. “Acredito que estejamos entrando na fase final da pandemia, mas as demandas por uma experiência mais cômoda e inteligente vão continuar”, diz o executivo.