Pesquisa realizada pelo Fretadão, startup de tecnologia para gestão de transporte fretado, aponta que 84% das empresas entrevistadas estão em busca de novas alternativas de transporte para os colaboradores, já que 71% dos funcionários são contrários ao retorno do trabalho presencial. A pesquisa escutou 1.000 profissionais, entre agosto e setembro, sendo 503 gestores e 497 empregados.
Na visão dos empregadores ouvidos, os principais desafios da mobilidade corporativa são o custo (18%), o tempo de deslocamento (18%), a lotação (16%) e a segurança dos funcionários (15%). Já para os empregados, os maiores desafios são o tempo de deslocamento (31%) e a lotação dos transportes (32%). Veja o gráfico abaixo.
Tanto para os gestores quanto para os empregados, os meios de transporte mais utilizados por quem está em regime de trabalho presencial alternam-se entre carro e ônibus. A coleta dos dados foi feita com profissionais das cidades de Belém, Belo Horizonte, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
“Este panorama envolvendo transporte e retorno à atividade presencial colocou a mobilidade como demanda urgente para o RH. A locomoção virou uma equação a ser resolvida pela infraestrutura do transporte público das cidades brasileiras e do mercado automotivo: por um lado há uma insatisfação com o transporte público, e pelo outro lado, o preço dos combustíveis e a falta de carros no mercado deixou o custo do transporte próprio muito caro”, diz o CEO do Fretadão, Antônio Carlos Gonçalves.
O estudo destacou ainda que 82% dos empregados entrevistados indicaram que, com as lições impostas pela pandemia, passaram a valorizar ainda mais a relação entre bem-estar e rotina de trabalho. A saúde mental é outro aspecto importante apontado na pesquisa. Segundo eles, a utilização de um transporte confortável, sem lotação e tumulto, contribuiria muito para essa condição.