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Em fevereiro e março, instituições de ensino de todo o Brasil dão início ao período letivo. Com mais gente nas ruas, há um considerável aumento no número de veículos, sobretudo nas imediações de escolas e colégios.
Para evitar gargalos, setores públicos controlam o aumento do tráfego em vias que abrigam esse tipo de estabelecimento. A prefeitura de Curitiba (PR) divulgou informações em seu site sobre o aumento da circulação de veículos e algumas recomendações de segurança:
“Neste período, a concentração de veículos nas proximidades das escolas se intensifica para a entrada e saída dos estudantes. Com mais carros nas ruas, aumentam também as reclamações de cidadãos pelo desrespeito de parte dos motoristas, principalmente quanto ao excesso de velocidade e estacionamento irregular”.
MaaS: o conceito de Mobility as a Service
A superintendente de trânsito, Rosângela Battistella, lembra que a velocidade máxima perto de escolas é de 30 quilômetros por hora, e o motorista que desrespeita a regulamentação indicada nas placas de trânsito ou pintada no pavimento pode ser autuado.
Outra regra importante diz respeito a veículos estacionados. É muito importante deixar o carro em filas duplas enquanto se aguarda a saída de estudantes. Além disso, é bom identificar os locais corretos para o desembarque de passageiros, que devem ser utilizados exclusivamente para esse fim.
Algumas estratégias podem ajudar a lidar com o problema de mobilidade urbana durante a volta às aulas e todo o ano letivo, como a utilização de transportes coletivos, que podem ser boas alternativas, já que algumas cidades têm estruturas otimizadas e preparadas para atender ao alto volume de tráfego.
Faixas específicas para ônibus e linhas de metrô próximas ou dedicadas aos destinos são alguns exemplos. Assim, é possível chegar mais rapidamente, evitando congestionamentos, e o trânsito, de forma geral, é beneficiado, pois o volume de veículos particulares nas ruas é menor.
O que virá depois de os carros autônomos ganharem as ruas?
Existem cidades com diversos problemas de mobilidade urbana, principalmente próximo a universidades, já que todos os alunos se deslocam ao mesmo tempo para o local, coincidindo até com horários de saída da população do trabalho.
No início do segundo semestre na Universidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, por exemplo, foi constatado que o período de volta às aulas impactava o trânsito em até 30%, principalmente em horários de pico. Aplicativos para transporte, como Waze, registraram velocidade média de 6 km/h nos horários de entrada e de saída das universidades.
Por isso, é fundamental verificar alternativas que possam evitar problemas de deslocamento. Das opções apresentadas, pode-se realizar um estudo de quais soluções melhor se adaptam a cada pessoa, dependendo da localização e do itinerário.
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