COP30: saiba qual uso terão os navios de cruzeiro durante o evento

De acordo com estimativa do Secretário Extraordinário para a COP30, a capital deve receber delegações de mais de 190 países. Foto: Divulgação/Setur-Governo do Pará

04/09/2024 - Tempo de leitura: 2 minutos, 6 segundos

Navios de cruzeiro serão usados como hospedagem temporária durante a 30ª edição da Conferência das das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30), que acontece em Belém, no Pará. As embarcações ficarão ancoradas no terminal hidroviário da cidade ao longo de todo o evento, para ampliar a capacidade de hospedagem da capital paraense.

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Conforme apresentado pelo Secretário Extraordinário para a COP30, Valter Correia, dois navios de cruzeiro serão utilizados como hospedagem. Ao todo, as embarcações oferecerão cerca de 4.500 quartos a mais, para além da capacidade hoteleira da cidade. Segundo Correia, a região deve receber delegações de mais de 190 países.

A COP-30 acontecerá em novembro do próximo ano. Além da hospedagem aquática, a capital do Pará receberá ao menos mais dois hotéis na região portuária. Segundo a Agência Brasil, os hotéis existentes também receberão obras de readequação. As ações estão sendo coordenadas por órgãos do governo federal, em colaboração com o governo do Pará e a prefeitura de Belém. Para acomodar os grandes veículos, por exemplo, o governo irá realizar obras de expansão no terminal hidroviário da cidade.

Expansão do Porto de Belém

Em julho, o governo do Pará concedeu autorização para a dragagem do Porto Organizado de Belém à Companhia Docas do Pará – Porto de Belém. A obra inclui os Terminais Petroquímico de Miramar e o Portuário de Outeiro. “Essa obra vai permitir com que a cidade possa receber embarcações de grande porte, como navios de cruzeiro, que poderão chegar e atracar e permitir uma grande parte do público que virá participar da COP”, afirmou o secretário de Meio Ambiente do Pará, Mauro O’de Almeida.

Os investimentos do governo federal para a realização das obras de dragagem têm valor estimado em R$ 200 milhões. De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a dragagem deve mover um volume de 6,5 milhões de metros cúbicos.

Para a realização da obra, a Semas estabeleceu que a empresa responsável pela dragagem deva adotar medidas preventivas para evitar processos erosivos, poeira, ruídos e prevenir a contaminação do solo e dos recursos hídricos.