Desde o dia 12 de agosto, os paulistanos têm enfrentado a Marginal Tietê interditada em trechos no sentido Castelo Branco. A primeira interdição ocorre na pista de acesso à Ponte Fábio Lazzari, na faixa da direita. A segunda, por sua vez, está na pista central da Marginal Tietê, sentido Castelo Branco, na altura da Ponte Cruzeiro do Sul, na faixa da esquerda.
As obras que justificam essas interdições têm como objetivo a recuperação estrutural da Ponte Cruzeiro do Sul – Jornalista Ary Silva. O prazo é de 45 dias, o que significa que devem ser concluídas apenas em 26 de setembro.
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As obras de recuperação da Ponte Cruzeiro do Sul, na verdade, começaram em setembro de 2023, segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB).
A interdição, que só ocorreu em agosto deste ano, é necessária para “montagem de uma plataforma na parte inferior da ponte, onde circulam os veículos, para serviços de recuperação estrutural”, de acordo com a secretaria.
Por fim, quando questionada sobre os impactos de interditar um trecho da Marginal Tietê por mais de um mês, a CET respondeu que “os planos de intervenção consideram a complexidade, abrangência, duração e urgência de cada projeto e buscam sempre minimizar o impacto para o fluxo de veículos”.
Em nota, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-SP) afirmou que, na Marginal Tietê, “o fluxo de trânsito será canalizado para as faixas restantes, ao lado da interdição”. No entanto, uma obra de longa duração como essa causa transtornos constantes no trânsito da capital paulista.
Essa é apenas uma das milhares de obras que atualmente estão interditando vias públicas de São Paulo. No dia 21 de agosto, na cidade de São Paulo, havia “4.026 obras em andamento com algum tipo de ocupação do viário público. São desde pequenas canalizações de tráfego até interdições totais da via com indicação de rotas alternativas”, afirma a CET.
Por fim, dessas mais de 4 mil obras, 383 delas tinham previsão de conclusão em até 48 horas, de acordo com a companhia.