A Linha 13-Jade da CPTM, que leva passageiros até o Aeroporto de Guarulhos e oferece o serviço Expresso Aeroporto, terá o seu trajeto ampliado após concessão para inciativa privada. O ramal de trens, que possui apenas três pontos de parada e recebeu cerca de 545 mil passageiros em outubro de 2024, deve ganhar novas estações em seus dois sentidos. Seis novos pontos de embarque e mais 15,6 km de trilhos estão previstos.
De acordo com o Governo de São Paulo, o investimento total na linha deve ser de R$ 3,3 bilhões. A construção de cinco das novas estações deve ser feita pela empresa que arrematar a via em um leilão que acontecerá em 2025. No evento, as Linhas 11-Coral e 12-Safira também serão concedidas.
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Ao sul, antes da Estação Engenheiro Goulart, que é um dos pontos finais da Linha 13-Jade, o ramal deve ganhar mais dois pontos de parada, as Estações Cangaíba e Gabriela Mistral. Essa expansão adicionará 5,2 km aos trilhos da linha e garantirá mais duas conexões com a Linha 12-Safira, já que ambas as estações permitirão baldeação entre os ramais.
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A Estação Gabriela Mistral é a única da expansão está sendo construída pelo Metrô. O ponto de embarque já estava previsto na expansão da Linha 2-Verde e agora também permitirá conexão com a Linha 13-Jade.
Seguindo além do Aeroporto de Guarulhos, a Linha 13 ganhará quatro novas estações e 10,4 km de trilhos. As novas paradas se chamarão Jardim dos Eucaliptos, São João, Presidente Dutra e Bonsucesso.
Por fim, o edital publicado pelo Governo do Estado de São Paulo ainda prevê reforma em todas as estações que atualmente existem na linha. Engenheiro Goulart, Guarulhos-CECAP, Aeroporto-Guarulhos receberão investimentos e podem ficar sob cuidados da iniciativa provada por 25 anos.
Por fim, após a concessão, o serviço Expresso Aeroporto, também terá melhorias. Atualmente, no sentido aeroporto, os trens saem da Estação Palmeiras-Barra Funda, passam pela Luz, Guarulhos-CECAP e chegam até a Estação Aeroporto-Guarulhos.
Após o leilão, haverá a inclusão da Estação Gabriela Mistral no trajeto, permitindo que os passageiros migrem para o Metrô. Por fim, o Governo também prevê diminuição do intervalo de trens no serviço, com viagens a cada 60 min, em períodos de menos movimento, e 30 min, no horário de pico.