Nesta segunda-feira (25 de novembro) um trem da Linha 3-Vermelha do Metrô soltou fumaça e teve que sair de circulação na Estação Penha-Lojas Besni. A ocorrência causou alteração na circulação de trens na linha entre as 6h27 e 6h36. De acordo com o Metrô, a falha, que gerou a fumaça, ocorreu por um freio preso, não houve incêndio no local.
A situação pode ter assustado os passageiros devido a dois incidentes ainda frescos na memória. O incêndio, no dia anterior, domingo (24 de novembro) de um trem na Estação Santo Amaro, da Linha 9-Esmeralda, operada pela ViaMobilidade, e também as chamas na Estação Ganja Julieta, também da Linha 9-Esmeralda, há pouco mais de um mês.
Em pouco mais de um mês, a ViaMobilidade registrou dois incêndios na Linha 9-Esmeralda. Em ambos os casos, o fogo começou no teto, na área externa dos trens. Passageiros precisaram desocupar o veículo debaixo das chamas.
Em primeiro lugar, o incidente mais recente aconteceu às 11h41 do último domingo (24 de novembro) e fez com que a linha operasse com maiores intervalos, além de colocar os ônibus do PAESE (Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência) em uso. De acordo com a concessionária, bombeiros apagaram o fogo rapidamente e não houveram feridos. Por fim, a situação se normalizou apenas às 14h20.
Em nota, a ViaMobilidade afirmou a causa do incêndio se deu por fatores externos. “Um cabo de aço não pertencente ao sistema foi encontrado próximo à rede aérea onde ocorreu o problema”, relatam. A empresa, no entanto, ainda não sabe se alguém arremessou o material nos fios que alimentam o trem com energia ou se essa realmente foi a causa. Vale lembrar que, em abril de 2024, a empresa instalou o sistema PCDS, que tem como objetivo justamente detectar possíveis falhas na rede aérea das Linhas 8 e 9.
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Em 14 de outubro outro trem da ViaMobilidade pegou fogo, também na Linha 9-Esmeralda, mas dessa vez na Estação Ganja Julieta. O incêndio também ocorreu no teto do veículo, na região do trem que recebe energia dos fios que passam por cima da linha. Por fim, na ocasião, a empresa se limitou a comentar que “a composição afetada foi recolhida e o caso passará por uma apuração detalhadas para definir as causas da ocorrência”.