Aguardada pela população de Taboão da Serra, a obra de expansão da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo começou nesta segunda-feira (7). Novos 3,3 quilômetros de trilhos vão ligar a estação Vila Sônia, na zona Oeste, até o município vizinho da zona Sudoeste da região metropolitana.
A conclusão das obras está prevista para daqui a quatro anos, no mínimo, e cinco anos, no máximo. Contudo, o governo do Estado não divulgou os detalhes do aditivo, como multas previstas em caso de atraso.
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Estão previstas a construção de duas novas estações: Chácara do Jockey, próxima ao parque de mesmo nome, e Taboão da Serra, às margens da Rodovia Régis Bittencourt, próximo ao novo centro administrativo do município. Além disso, a última estação terá um terminal de ônibus integrado.
O investimento previsto é de R$ 3,4 bilhões. As obras estão sob responsabilidade da ViaQuatro, que também administra a Linha 4-Amarela. Segundo o governo, as obras vão gerar mais de 3,6 mil empregos diretos e indiretos.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) assinou o aditivo contratual em julho do ano passado. Na época, aliás, foi divulgado que as obras começariam ainda naquele ano e as linhas estariam em pleno funcionamento até 2028.
Será a primeira linha de metrô fora dos limites da capital paulista. O governador esteve presente na cerimônia que marcou o início das obras e enfatizou em seu discurso que “agora, o metrô é metropolitano”. Além disso, em gesto simbólico, operou um trator e demoliu uma das paredes do edifício que existia no terreno onde será a nova estação Taboão da Serra.
O trajeto entre a estação da Luz, onde começa a Linha 4-Amarela, e a futura estação Taboão da Serra terá 16,1 quilômetros. Ele poderá ser percorrido em aproximadamente 26 minutos, segundo estimativas do projeto. Ademais, ele deve atender cerca de 110 mil passageiros por dia útil.