Os museus em São Paulo se tornam destinos imperdíveis neste período de férias para aqueles que buscam atividades culturais e de lazer. Para os interessados em explorar o universo artístico e histórico sem fazer longos deslocamentos de automóvel particular, temos uma excelente notícia: apresentamos, a seguir, 10 museus ou espaços culturais na capital paulista para conhecer com deslocamentos apenas de trem ou metrô.
Para facilitar, dividimos em três regiões da cidade: centro, zona oeste e zona sul. Confira:
O prédio já foi o Armazém Central Estrada de Ferro Sorocabana, construído em 1914 pelo arquiteto e engenheiro Ramos de Azevedo (1851-1928). Também foi o Departamento de Ordem Política e Social (Deops), entre 1942 e 1983.
Após passar por reformas em 2004, hoje é a Pina Estação, um dos edifícios pertencentes à Pinacoteca de São Paulo.
A Pina Estação terá, por exemplo, a mostra “Renata Luz, domingo no parque”, que celebra os seus 15 anos da artista, e “A forma do fim: esculturas no acervo da Pinacoteca”, que convida os visitantes para conhecer 40 obras expostas, desde o século XII até os dias atuais, além de outras atrações.
Onde fica: Largo General Osório, 66, Santa Efigênia, São Paulo, SP. Abre de quarta a segunda, das 10h às 18h (entrada até 17h). Dica: na Estação da Luz, procure a plataforma 1, pois, tem uma passarela que dá acesso direto ao museu.
E por falar em Pinacoteca de São Paulo, neste ano, a instituição completa 120 anos e está com uma campanha comemorativa: todos os usuários das Linha 4 e 5 do metrô de São Paulo, geridas pela ViaMobildade e ViaQuatro, podem resgatar ingressos gratuitos pelo QR Code nos painéis digitais.
Os ingressos são para os três museus: Pina Luz, Pina Contemporânea e Pina Estação. A campanha foi estendida até 31 de janeiro.
Durante o mês, algumas mostras a destacar: “Uma obra”, que convida o público a refletir sobre uma determinada obra, pontos de vistas diferentes através da leitura e interpretação e “Entre a cabeça e a terra: a arte têxtil tradicional africana”, que expõe os saberes e tradições da cultura africana através dos tecidos.
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Onde fica: Praça da Luz, 2, Bom Retiro, São Paulo, SP. Abre de segunda, quarta, sexta, sábado e domingo das 10h às 18h (entrada até 17h). As quintas, tem horário estendido, das 10h às 20h.
Ingressos: R$ 30 (Inteira), R$ 15 (meia)
O Museu da Língua Portuguesa, prédio anexo à Estação da Luz, viveu um triste episódio em 2015 quando incêndio que destruiu suas instalações. Para recuperar o espaço foi preciso que os poderes público e privado se unissem. O museu só foi reaberto seis anos depois, em 2021.
Por meio de tecnologia e suportes interativos, o espaço oferece aos visitantes uma viagem sensorial e subjetiva pelo universo da língua portuguesa, além de exaltá-la como manifestação cultural e viva.
Onde fica: Praça da Luz, s/n°, centro de São Paulo. O acesso de visitantes é pelo Portão A – em frente à Pinacoteca do Estado de São Paulo. As visitas são de terça a domingo, das 9h às 16h30. Os ingressos estão disponíveis pelo Sympla.
Ingressos: R$ 24,00 (Inteira), R$ 12,00 (meia) Entrada gratuita aos sábados. Até o dia 31 de janeiro, entrada gratuita.
No Museu de Arte Sacra há objetos religiosos e esculturas de grande valor histórico, além do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz e a antiga Casa do Capelão, onde está exposto o acervo de presépios do museu.
Onde fica: Avenida Tiradentes, 676, Luz, São Paulo, SP. De terça a domingo, das 9h às 17h. Os ingressos estão disponíveis pelo Sympla. A entrada ao prédio do museu é permitida até as 16h30.
Ingressos: R$ 6 (inteira), R$ 3 (meia-entrada). Consulte informações sobre gratuidade.
O palacete construído entre 1890 e 1894, que hoje é o Museu de Energia, foi residência de Henrique Santos-Dumont, irmão do aviador Santos-Dumont, um dos homens mais ricos da época.
Aberto em junho de 2005, possui salas e equipamentos interativos, além de atividades que convidam os visitantes a conhecerem a história e as inovações tecnológicas relacionadas à energia no País.
Onde fica: Alameda Cleveland, 601, Campos Elíseos, São Paulo, SP. De segunda a sexta, das 10h às 17h.
Preços: R$ 10 (inteira), R$ 5 (meia).
O Instituto Tomie Ohtake é um espaço que celebra a artista nipo-brasileira, morta em 2015, e suas obras voltadas às artes plásticas, arquitetura e design contemporâneo.
Além do prédio icônico, projetado por um de seus filhos, Ruy Ohtake, o espaço inclui obras de renomados artistas nacionais e internacionais, com foco em movimentos modernos e contemporâneos.
O instituto também oferece oficinas, palestras e eventos educativos que exploram a democratização cultural e incentiva o interesse de entusiastas e admiradores.
Onde fica: Rua Coropé, 88, Pinheiros, São Paulo, SP. Funciona de terça a domingo, das 11h às 19h.
Ingressos: Algumas atrações são gratuitas, outros cobradas. Consulte a programação.
Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Memorial da América Latina é um espaço que difunde e democratiza a cultura de diversos povos latino-americanos.
O espaço além de ter uma programação que inclui exposições de arte, feiras culturais, espetáculos e eventos gastronômicos, conta com outros pontos marcantes como a escultura “Mão” com o mapa da América Latina.
Onde fica: Av. Mário de Andrade, 664 – Barra Funda. Funciona de terça a domingo, das 10h às 17h. Ingressos: Alguns espaços são gratuitos, outros cobrados. Consulte a programação.
Existente desde 1950, o Museu do Relógio é o único do gênero no Brasil e transporta os visitantes para a história e a evolução dos relógios. São 650 itens que fazem parte do acervo do professor português Dimas de Melo Pimenta, fundador da Dimep, empresa que fabrica relógios e pontos mecânicos.
São peças raras que chamam a atenção de entusiastas e curiosos como relógios de bolsos, cucos e modelos inusitados como o relógio “Despertador com Cafeteira”, do século 19. Após preparar o café, o peso da xícara cheia aciona o alarme. É considerado um dos itens mais queridos do acervo.
Para conhecer melhor o espaço, você pode fazer um tour virtual aqui. As atividades serão retomadas a partir do dia 22 de janeiro.
Onde fica: Av. Mofarrej, 840, São Paulo, SP, Vila Leopoldina. Obs: Temporariamente funciona todas as quartas-feiras, das 10h às 11h. Não abre aos finais de semana. Para agendar uma visita, entre em contato pelo número: (11) 3646-4000, ramal 4110. Ingressos: A entrada é gratuita.
Localizado no bairro da Vila Mariana, a casa do artista Lasar Segall (1889-1957) virou um museu dedicado em destacar sua vida e influência modernista na cultura brasileira.
Fora suas obras, o local também se transformou em um centro cultural que oferece exposições, visitas educativas, cursos e oficinas de gravura. Inclusive, o espaço conta com uma biblioteca especializada em artes e fotografia e o Cine Segall, que exibe duas sessões de filmes entre nacionais e internacionais.
Onde fica: Rua Berta, 111, Vila Mariana. Funciona de quarta a segunda, das 11h às 19h. A entrada é gratuita. Para o Cine Segall, consulte a programação.
Ingressos Cine Segall: R$ 25 (inteira), R$ 12 (meia) e mostra temática R$ 4 (aos sábados e domingos).
O Museu Afro Brasil, traz consigo o nome de Emanoel Araujo (1940-2022), que foi diretor do espaço e por ser um forte nome na arte brasileira e da cultura afro.
O incrível acervo mostra diversas esculturas, pinturas, fotografias e documentos, além de oficinas e debates que levantam temas que fazem refletir a importância e a influência da cultura africana na identidade brasileira.
Onde fica: Av. Pedro Álvares Cabral, s/no, São Paulo, SP, Portão 10 do Parque Ibirapuera. Para mais informações: tel. (11) 3320-8900. Funciona de terça a domingo, das 10h às 17h. Permanência dentro do museu até as 18h. Às quartas, a entrada é gratuita. Os ingressos estão disponíveis neste link. Ingressos: R$ 15 (inteira), R$ 7,50 (meia)
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