Linha 22-Marrom: o que o lançamento da licitação revela sobre ramal que deve ligar SP a Cotia

Linha 22-Marrom terá 19 estações distribuídas em mais de 30 km de malha ferroviária. Foto: Metrô/Divulgação

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O Metrô de São Paulo publicou, no dia 17 de junho de 2025, o edital de licitação para a contratação dos estudos técnicos que servirão de base ao projeto da futura Linha 22-Marrom. O aviso está publicado no Diário Oficial do Estado. Portanto, prevê serviços de investigação geotécnica e cadastramento de interferências, etapa preliminar e essencial para obras subterrâneas de grande porte.

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O contrato terá duração de 18 meses, com prazo estimado de início para setembro de 2025, conforme o cronograma da licitação. O recebimento e abertura das propostas está marcado para o dia 23 de julho de 2025, de acordo com o edital.

“A Linha 22-Marrom está dentro do plano de expansão da rede e atende a uma demanda crescente da população da zona oeste e da região de Cotia”, destaca o documento técnico do Metrô.

Linha 22-Marrom prevê 30 km e 19 estações

De acordo com o Termo de Referência da licitação, a Linha 22-Marrom deverá ter cerca de 30 quilômetros de extensão e 19 estações, conectando a região de Cotia à capital. O trajeto cortará bairros densamente povoados e seguirá por eixos viários importante. Dessa forma, a Linha 22-Marrom deve favorecer a mobilidade de quem mora e trabalha fora do centro expandido.

Ligações com quatro linhas

  • Linha 4-Amarela, operada pela ViaQuatro;
  • Linha 9-Esmeralda, da ViaMobilidade;
  • Linha 2-Verde, que liga Vila Prudente à Vila Madalena;
  • Futura Linha 20-Rosa, planejada para cruzar a cidade entre a Lapa e Santo André.

Estudos vão orientar as obras

A licitação prevê a realização de 85 sondagens geotécnicas rotativas ao longo do traçado da linha, com perfurações de até 60 metros de profundidade. A medida busca identificar o perfil do solo e orientar as decisões de engenharia para escavação de túneis e implantação de estações.

Aliás, também está previsto o cadastramento completo das interferências existentes, como redes de gás, água, esgoto, cabos de energia e telecomunicações, além de fundações de edifícios. Por isso, a previsão é que essa fase de estudos se estenda até o início de 2027, viabilizando a elaboração do projeto executivo da futura linha.

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