Em parceria com as aviações, a ClickBus promete oferecer a mais completa central de pesquisa sobre viagens rodoviárias do país. Pelo aplicativo ou site, o usuário poderá tirar todas as dúvidas referentes aos ônibus, direitos e deveres com auxílio de IA. Foto: Shutterstock
A plataforma Omio, de compra de passagens multimodal, anunciou na quarta-feira (1/10) o início oficial das operações no Brasil. De acordo com Vitor Lalor, country manager da empresa alemã, companhia vende globalmente mais de 1 bilhão de passagens por ano em modais como o rodoviário, aéreo e ferroviário.
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No Brasil, a plataforma iniciou em julho como projeto piloto. “A empresa atua na Europa há mais de 10 anos e temos crescido também em outros mercados, como no Sudeste Asiático. E o Brasil sempre foi muito atrativo para a empresa. Falando apenas do potencial do turismo, esse mercado movimentou em torno de R$ 200 bilhões em 2024”, afirma Lalor.
O country manager da Omio explica que o objetivo da plataforma no Brasil é resolver a as dores do consumidor que quer viajar e precisa consultar diversas plataformas para comparar preços e comprar os tíquetes para seus deslocamentos.
“O Brasil é muito atrativo porque o mercado é muito fragmentado. De acordo com a ANTT, o Brasil vende em torno de 45 milhões de passagens de ônibus por ano e há mais de 300 operadores rodoviários por aqui. Viemos para facilitar essa integração e queremos ser reconhecidos por resolver essa dor”, finaliza o executivo.
Embora atue no Brasil nos segmentos rodoviário e aéreo, o foco por aqui será no rodoviário. Entre os diferenciais oferecidos pela companhia para operadores de transporte rodoviário estão parcerias de marketing.
“Como temos um volume gigante de dados, podemos trabalhar em parceria com essas empresas para ações comuns de marketing e comunicação”, afirma o executivo.
Outra área de atuação muito importante será oferecer um acesso na plataforma mais facilitado para os estrangeiros. “Por exemplo, podemos direcionar essa comunicação com estrangeiros nas rotas turísticas, porque sabemos que eles enfrentam barreiras para a compra de passagens como a exigência de CPF, por exemplo”, exemplifica Lalor.