ônibus em terminal em São Paulo. Foto: Adobe Stock
O sistema PAESE (Plano de Apoio entre Empresas de transporte frente as Situações de Emergência) é acionado pelas várias empresas de transporte como o Metrô, ViaQuatro, ViaMobilidade e CPTM para suprir uma necessidade programada ou emergencial que tenha ocorrido no transporte sobre trilhos.
Na primeira situação, quando há algo programado para acontecer, como obras e testes nas vias, a empresa envia à SPTrans uma solicitação do PAESE sobre pneus a fim de suprir a demanda por conta de uma situação já prevista. São assim enviados os ônibus de acordo com o tamanho da necessidade.
Leia também: Metrô aumentará frota de trens nos finais de semana até o Natal
O mesmo ocorre com emergências, como falhas em sistema de sinalização ou outros problemas que comprometam o transporte via trem. A SPTrans recebe a demanda aqui na capital paulista e envia a quantidade que foi solicitada pela empresa.
Existe também o sistema PAESE sobre trilhos, que permite abrir transferências entre CPTM e Metrô para absorver parte da demanda em casos de falha na linha integrada.
Os ônibus solicitados no PAESE sobre rodas, são sempre veículos que já estavam em circulação em suas linhas. Quando o sistema é acionado, eles precisam terminar a viagem do trajeto para depois serem deslocados e suprir a demanda solicitada. Mesmo em situações programadas, não existe uma frota de veículos separada para atender só essa demanda.
Leia mais: Conheça as 5 linhas de ônibus mais longas da cidade de São Paulo
Os critérios que são considerados para o número de ônibus deslocados incluem o trecho, horário e o volume de passageiros que necessitam do transporte, além da gravidade da emergência.
Quando a solicitação é intermunicipal, o reponsável acionado é a EMTU e não a SPTrans. Tudo depende da localização e demanda de cada local. Por ser um sistema interconectado, o PAESE sobre rodas atende a todas as linhas de São Paulo, privatizadas ou não.