A personalização de carros é uma prática comum no Brasil. Contudo, o dono do veículo deve seguir algumas regras para evitar problemas. Segundo a Resolução 292/08 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a personalização de carros não deve ser excessiva. Ou seja, não pode descaracterizar o veículo.
Isso significa que um revestimento não deve cobrir mais que 50% do carro. Além disso, antes de mudar, o proprietário do veículo precisa pedir autorização para o órgão responsável pelo registro e licenciamento.
Depois da autorização prévia, o veículo também deve passar em uma série de testes que vão checar se os critérios técnicos foram respeitados na hora da personalização.
Apesar de haver uma resolução que permite a personalização de carros, a lei proíbe algumas mudanças. Por exemplo, não é permitido modificar a estrutura original de fábrica dos veículos para aumentar a capacidade de carga.
Outro ponto não permitido é usar rodas ou pneus que ultrapassam os limites externos dos para-lamas do carro. Aumentar ou diminuir o diâmetro externo do conjunto de pneus e rodas também não pode.
A Resolução também não permite instalar fonte luminosa de descarga de gás em veículos automotores. Entretanto, carros que já vêm de fábrica com o recurso podem circular desta maneira.
Não só as mudanças têm fins estéticos, como também podem ser feitas para atender às necessidades de uma empresa. Por exemplo, um carro pode ser um espaço para propaganda de um negócio e receber adesivos e faixas sobre produtos e serviços. Nesses casos, há a opção de adesivo ou plotagem (envelopamento).
Entre as principais vantagens de personalizar um carro com a marca de um negócio está na economia com publicidade. Afinal, acaba saindo mais barato colocar a propaganda de uma empresa em um veículo próprio do que pagar por um espaço publicitário.
Ao adesivar ou envelopar o veículo, a lataria do carro também fica mais protegida do sol, da chuva e do desgaste natural. Por fim, a personalização reduz os riscos de roubo ou furto do veículo. Já que esse carro raramente passa despercebido e, portanto, inibe criminosos.
Quanto à adesivação, há uma norma específica: a área envidraçada só é permitida quando o carro possui dois espelhos retrovisores externos. Também não se deve comprometer a transparência do vidro – é preciso usar adesivos com furos.