Scooter compartilhada vai testar revestimento contra coronavírus

Cobertura vitrificada já tem eficácia comprovada contra outros vírus e microrganismos

20/07/2020 - Tempo de leitura: 1 minuto, 49 segundos

Desde o início da pandemia, os serviços de veículos compartilhados registraram queda de 26% no número de usuários em toda a Europa. Mas já surgem soluções para garantir segurança a quem usa esse tipo de serviço para se locomover na cidade.

Neste mês de julho, as scooters elétricas de um serviço de compartilhamento, que estreou nas ruas de Barcelona, receberam a aplicação de um revestimento antiviral. O produto promete combater o novo coronavírus.

Em parceria com a Escola de Design e Engenharia da cidade, scooters elétricas compartilhadas receberão uma camada do produto Liquid Care Nano-Guard. Trata-se de um revestimento vitrificador que já combate outras cepas do coronavírus, além do vírus da Influenza A e outros microrganismos.

A iniciativa nasceu como resposta à crise da Covid-19 e será financiada pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia, com o investimento de R$ 3,9 milhões. O estudo vai testar a eficácia do produto para evitar a disseminação da doença durante seis meses.

Seat Mó vai estrear substância

Scooter elétrico da Seat faz de 0 a 50 km/h em 3,9 seg e chega a 95 km/h. Foto: Divulgação

A proteção, que recebe o nome de Nano-Guard, vai estrear nos serviços da Seat Mó. A marca de mobilidade urbana da fabricante espanhola Seat estreou o compartilhamento de scooters em Barcelona neste mês de julho.

Compartilhamento

A Seat Mó irá alugar um versão da eScooter 125 da marca. Para atender o uso da mobilidade compartilhada, as scooters têm baú para armazenar os capacetes, além de suporte para smartphone.

A scooter tem um motor elétrico de 9 kW acoplado à roda traseira, o que equivale a um modelo de 125 cilindradas, movido a combustão. A velocidade máxima do Seat Mó eScooter 125 é de 95 km/h e ele vai de 0 a 50 km/h em apenas 3,9 segundos.

O serviço estará disponível primeiramente na cidade de Barcelona e poderá ser exportado a outros países europeus. Já o resultado dos estudos com a solução Liquid Care Nano-Guard devem ser aproveitados em outros serviços de compartilhamento no futuro.