Geração Z: o lema é compartilhar e desapegar

A maioria dos jovens prefere modelos de compartilhamento, entre eles os de transporte por aplicativo, opção para quem não deseja investir em carro próprio. Foto ilustrativa: Getty Images

08/07/2022 - Tempo de leitura: 3 minutos, 10 segundos

Frear o consumismo exagerado, economizar, desapegar, utilizar o dinheiro para adquirir coisas que fazem sentido ao seu estilo de vida são alguns princípios da Geração Z, pessoas nascidas entre meados dos anos 1990 e 2012, também chamados de nativos digitais.

A maioria prefere não acumular bens, mas gastar seu dinheiro em experiências, como cursos e viagens, alugam carros, casas e serviços no lugar da compra, não se importam de compartilhar e buscam uma vida mais fluida e com menos compromissos fixos do que os grupos anteriores.

“A geração Z coloca uma grande ênfase em empregos que contribuem para uma causa na qual acredita. Além disso, eles parecem querer permanecer leais a suas organizações por um longo tempo, com a condição de que possam encontrar um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e desfrutar de oportunidades de crescimento e promoção”, explica Caio Sampaio, especialista em carreira da Zety BR.

A empresa publicou recentemente a pesquisa Geração Z vs. o Escritório, com mais de 200 membros da plataforma. O estudo constatou que no trabalho, por exemplo, essa geração busca: horário flexível (59%), trabalho remoto (53%) e salário competitivo (50%).

Compartilhar é preciso — Somado a esse comportamento está o aumento dos preços em geral, não só no Brasil, mas ao redor do mundo. Isso leva esses jovens, por exemplo, a escolher em espaços cada vez menores para viver. Durante a pandemia, foram 11 aumentos consecutivos no valor do metro quadrado nacional, chegando R$ 7.455 no País, de acordo com o índice Fipe/Zap, que analisa os preços dos imóveis.

É mais fácil e vantajoso acessar um serviço e até um bem material, como acontece com as assinaturas (as a service) ou por uso (pay per use), que crescem a cada dia.

Um exemplo dessa demanda é o uso de aplicativos de transporte, opção a quem não deseja investir em carro próprio nem na sua manutenção ou com possíveis multas. Além disso, o modelo dispensa a posse de vagas fixas, orçamento para pagar estacionamentos, permite ir a baladas sem se preocupar com a direção responsável e compartilhar as corridas, entre outras vantagens.

Mais praticidade — O empreendedor Carlos Maracajá, de 27 anos, morador de São Vicente, litoral paulista, valoriza muito o equilíbrio entre profissional e pessoal, além de praticar o desapego. “A vida fechada em um escritório e viver para pagar bens materiais definitivamente estão fora de cogitação”, admite.

Até pouco tempo atrás, Maracajá possuía um veículo, mas percebeu que sua vida já não comportava manter um com tantas opções de transporte. “Hoje, os carros por aplicativo se popularizaram e me levam onde preciso por um preço justo. Não faz sentido, para mim, permanecer com um”, avalia.

Usuário da 99, empresa de tecnologia voltada à mobilidade urbana e à conveniência, Carlos também utiliza  a 99Pay, carteira 100% digital, oferecida pela plataforma sem qualquer cobrança de taxas.

Movimentações financeiras práticas, seguras e sem taxas — A primeira carteira digital criada por uma empresa do setor de mobilidade urbana no Brasil visa democratizar o serviço de pagamentos digitais para quem não possui conta bancária, com total segurança nas transações e sem cobrança de taxa alguma.

Além de poder ser usada no pagamento das corridas da 99  e de pedidos de comida pela 99Food, a 99Pay permite quitar débitos de contas de luz, água, gás, recarga de celular e outros boletos.  O saldo do usuário na 99Pay recebe, diariamente, uma bonificação equivalente a três vezes, proporcionalmente, ao rendimento da poupança, e também conta com promoções, cashbacks e descontos.