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História  das Scooters

Esse tipo de moto faz parte da vida de mais de 4 milhões de brasileiros que preferem um transporte pequeno, leve e econômico

A primeira scooter do mundo nasceu na Itália, em abril de 1946. O criador foi Enrico Piaggio. A primeira versão tinha um motor de 98 cilindradas, que, anos depois, ganhou um upgrade para 125 cc.

Bella ragazza

 O responsável pelo design da scooter pioneira, Corradino D'Ascanio, começou chamando ela de Pato Donald. Depois, achou melhor o nome Vespa, que é um dos mais populares até hoje.

Com nome de inseto

“Parece uma vespa. E a Vespa será: 80 mil liras para um sonho de liberdade a 60 quilômetros por hora”

Enrico Piaggio

"

Os primeiros modelos da scooter foram a Vespa 98 e a Vespa 98 Corsa. A última foi criada para quem gosta de “voar”. Chamada bola de fogo pela cor vermelha, foi estrela em corridas e triunfou na subida da colina Monte Mario.

Primeiras versões

A primeira vez que a Vespa foi montada no Brasil foi em 1958, com os modelos M3 e M4. A responsável pela fabricação foi a empresa Panauto, no Rio de Janeiro. Na década de 1970, a scooter passou a ser montada na Zona Franca de Manaus.

Enxame voou até o Brasil

Em 1951, a scooter quebrou o recorde do “quilômetro voador”. Em 9 de fevereiro, a Vespa Siluro (Torpedo) chegou a 171,1 km/h, percorrendo um quilômetro em 21 segundos e quatro centésimos. O motor tinha dois pistões opostos, com 17,2 cv e 9.500 rpm.

Não é força de expressão

Na mesma época em que a Vespa apareceu, sua concorrente nascia, também na Itália: a Lambretta. A produção teve início em 1947, após um ano de desenvolvimento e testes.

Lambretta

A Lambretta foi muito popular até meados de 1960, quando as vendas batiam 50 mil unidades por ano. Começava aí uma rivalidade histórica com a Vespa, que perdura até os dias de hoje. 

Concorrência

Apesar de quase gêmeas, as scooters italianas não sabiam da existência uma da outra, a princípio. Enquanto a Vespa ficou popular na região de Toscana, a Lambretta foi conquistando as imediações de Milão.

Casos de família

Ambas se tornaram símbolos internacionais. A Vespa era estrela de Hollywood e a Lambretta se consolidou na Europa. As diferenças eram mínimas, tanto no design quanto na ficha técnica. Ainda assim, foi possível uma coexistência saudável.

Cada um no seu quadrado

A Lambretta também é recordista. De 1956 a 1959, o explorador Dr. Cesare Battaglini fez uma longa viagem com o modelo 150D, quebrando o recorde de 160 mil quilômetros percorridos com a scooter.

Uma longa viagem

A Vespa não era a principal ameaça para a marca. As motos de baixa cilindrada da Yamaha e Honda chegaram ao Brasil na metade dos anos 70 e as scooters não acompanharam. A perda de mercado foi tão grande que a Lambretta faliu em 1982.

Guerra perdida

Atualmente, a Lambretta mantém-se viva por meio da Scooters India Limited, que detém o direito mundial deste nome comercial. A fabricante, porém, concentra-se na produção dos modelos do triciclo Vikram, os famosos tuk-tuks indianos.

Último suspiro

Por sua vez, a Vespa segue lançando modelos no Brasil. No Salão Duas Rodas 2019, por exemplo, a italiana apresentou uma versão mais barata, com opção de entrada custando cerca de R$ 15 mil.

Lançamentos

 Dafra Haojue Honda Kymco Shineray Vespa Yamaha      

Principais fabricantes de scooters com vendas no Brasil

4,7

milhões de scooters circulam no Brasil

23%

de crescimento da frota em 5 anos

Alguns números

Fonte: Denatran

A principal diferença entre a scooter e a moto é que na primeira você viaja sentado e na segunda, montado. Outras características principais das scooters são o assoalho para os pés, as rodas pequenas e a leveza na hora de pilotar.

Scooter não é moto

Atualmente, quase todas as scooters são equipadas com câmbio CVT, que dispensa a troca de marchas. A facilidade de apenas acelerar e frear leva muitas pessoas a optar pela scooter como o primeiro veículo de duas rodas.

Scooter tem câmbio CVT

A palavra pode ser traduzida do inglês como lambreta, motoneta ou patinete. No Brasil, é usada como sinônimo para as duas primeiras. Assim, estudiosos da Língua Portuguesa e fabricantes preferem a versão feminina, ainda que não seja um consenso.

O Scooter ou a Scooter?

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