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Mitos e verdades sobre óleo lubrificante de moto

O óleo lubrificante tem um papel fundamental para o bom funcionamento do motor das motos. Portanto, é essencial que alguns cuidados sejam tomados. Confira alguns mitos e verdades

Como o próprio nome já diz, o óleo lubrificante é responsável pela lubrificação das partes móveis do motor. Portanto, é fundamental verificar periodicamente e garantir que o óleo esteja sempre no nível recomendado.

Olha o óleo!

Além de manter o óleo no nível correto, é preciso fazer a troca periodicamente. O mais indicado é observar os intervalos de quilometragem indicados pelo fabricante para trocar. Essa informação consta no Manual do Proprietário da moto.

Quando trocar?

Contudo, o intervalo recomendado para a troca do óleo pode variar também de acordo com o tipo de moto, o uso e ainda com o tipo de óleo. Portanto, além de consultar o manual, é importante ler o rótulo do produto e conversar com um mecânico de confiança.

Vale para todas?

Parece exagero, mas a maioria dos manuais de proprietário (e especialistas) recomendam conferir o nível do óleo todos os dias, antes de dar a partida. O hábito ajuda a nunca esquecer. Antes de pegar a estrada, o hábito é ainda mais importante.

Melhor prevenir…

O óleo lubrificante para moto, assim como o utilizado em carros, tem prazo de validade. Assim, é preciso observar a data no rótulo, porque em alguns casos o produto dura seis meses e a troca deve ser feita antes da quilometragem indicada.

Xi, venceu!

Os sentidos são importantes para avaliar o estado de um óleo lubrificante. Cheiro forte, cor escura e maior viscosidade são os principais sinais de que algo está errado. Na dúvida, porém, é importante consultar o sexto sentido: um mecânico.

Sexto sentido

Não é somente o óleo que merece atenção. Alguns fabricantes recomendam trocar o filtro a cada troca do lubrificante. Essa sempre será a melhor opção para evitar a contaminação do fluido novo com os detritos do filtro usado.

E o filtro?

Os motociclistas, sobretudo aqueles com motos de maior cilindrada, mais cedo ou mais tarde vão chegar a esta dúvida: óleo sintético ou mineral?

A disputa: Sintético x mineral

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Para motores modernos, onde não existem limitações de compatibilidade de certos materiais com alguns óleos básicos, os lubrificantes sintéticos são superiores aos minerais em diversos quesitos, tais como maior durabilidade, maior resistência contra o desgaste e menor consumo de óleo

gerente de suporte técnico da Motul Brasil

Nicolás Demaría

Outra dúvida frequente é se misturar óleos de tipos diferentes estraga o motor. Os especialistas recomendam fazer essa mistura apenas quando não há outra opção. O ideal é utilizar sempre o mesmo tipo de óleo lubrificante que já estava na moto anteriormente

Pode misturar?

Escolha o sintético e o mineral de boa qualidade. E misture óleos com os mesmos níveis de desempenho API e JASO.

Se for misturar…

American Petroleum Institute (API) é o grupo que elaborou as especificações que definem os níveis de desempenho dos óleos. Quanto mais longe do “A”, melhor. Então, o API SN é melhor que o API SM, por exemplo.

API

O Japanese Automobile Standards Organization (JASO) define a classificação de lubrificantes para motores de dois tempos. Para estar de acordo, o óleo precisa produzir um certo nível de atrito, essencial para as embreagens das motos.

JASO

Dicas para escolher o melhor

Cheque o manual do proprietário

Observe a cor e a viscosidade

Confira o API

Observe os indicadores de viscosidade e desempenho

Alguns números

intervalo médio necessário para a troca

3000

km

tempo máximo recomendado para  verificar o óleo

7

dias

6 a 12

meses

validade da maioria dos óleos

Quer saber mais?

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