Estação da Luz celebra 157 anos de história

Inaugurada em 16 de fevereiro de 1867, por ela, hoje, passam mais de 100 mil pessoas diariamente

A estação de São Paulo, que posteriormente se tornou a Luz, foi inaugurada em 1867. Foi a primeira estação ferroviária da empresa inglesa São Paulo Railway, cuja linha férrea ligava o porto de Santos à cidade de Jundiaí.

Alguns anos depois, a estação primitiva ganhou mais um andar. Mas logo também tornou-se insuficiente para receber o crescente movimento de passageiros e cargas.

Nesta imagem de 1897, ao fundo, já é possível ver em construção o que conhecemos hoje da Estação da Luz.

A data oficial da entrega da Estação da Luz é 1 de março de 1901. Projetado pelo arquiteto britânico Charles Driver, o prédio tem elementos góticos inspirados na Abadia de Westminster e no Big Ben, de Londres.

Vista interna dos passadiços e cobertura metálica da Luz. O vão entre as plataformas é de 39 metros.

A Estação da Luz permaneceu praticamente sem alterações até 1946, quando um incêndio destruiu parte das instalações, em 6 de novembro.

O incêndio destruiu, a partir da torre, toda estrutura de alvenaria, portas e forros. Também atingiu os arquivos da empresa nos outros andares e o depósito de volumes e bagagens.

As obras de reconstrução duraram de 1947 a 1951. A principal modificação foi o acréscimo de um andar ao prédio.

Em 1994, a CPTM assumiu a administração da Estação da Luz que passou a receber as linhas da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (atuais linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 11-Coral).

Em 1995, a Estação da Luz foi tombada como patrimônio histórico nacional.

Ao longo dos anos, a estação passou por reparos, incluindo a intervenção para anexar o Museu da Língua Portuguesa, restaurado após o incêndio de 2015.

Atualmente, a Luz possui 13,2 mil m² de área e dá acesso às linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral e Expresso Aeroporto, além de integrações gratuitas com as linhas 1-Azul, do Metrô, e 4-Amarela, da ViaQuatro. Aos finais de semana, o Expresso Turístico leva e traz os passageiros à Vila de Paranapiacaba e às cidades de Jundiaí e Mogi das Cruzes.

Por Marina Oliveira | Fotos: Acervo Condephaat e CPTM