A estreia do carro GEN3 EVO, no São Paulo e-Grand Prix, que marcou a largada do campeonato da Fórmula E na temporada 2024/2025, no dia 7 de desembro, foi mais uma demonstração desse compromisso em prol da descarbonização
O GEN3 Evo, embora não marque a maior transformação nos monopostos da Fórmula E, traz avanços importantes. Entre eles, destaca-se a tração integral, usada em momentos estratégicos como duelos de classificação, largadas e no modo ataque
O chefe da equipe Nissan, Tommaso Volpe, acrescenta: “Existe uma ansiedade natural para ver as tecnologias da Fórmula E aplicadas nos veículos convencionais. O aumento de autonomia da bateria é a nossa busca principal, o principal motivo para investirmos tanto na categoria”
Para Volpe, a autonomia estendida acontecerá nas próximas gerações dos bólidos (e, consequentemente, nos carros elétricos de rua), a ponto de as corridas de Fórmula E, que duram aproximadamente 40 minutos, ficarem mais longas e atrativas
Acertos da suspensão, da asa, longas horas gastas pelos pilotos nos simuladores das equipes e o novo design dos carros também foram responsáveis pelo desempenho superior dos GEN3 EVO. O ganho de performance chega a 2% em relação ao GEN3
O GEN3 ainda é novidade, mas a Fórmula E já avança no desenvolvimento do GEN4, previsto para a temporada 2026/27. A próxima geração promete inovações que transformarão o ecossistema da mobilidade elétrica em escala global