Os carros elétricos representam hoje a alta tecnologia automotiva. Mas os avanços não param por aí: veículos totalmente autônomos, movidos a recursos renováveis, estão a caminho.
Embora a maioria das pessoas associe o recurso aos modelos da Tesla, marcas como General Motors, Toyota, Volkswagen, Mercedes-Benz, Honda, Audi e Volvo estão desenvolvendo carros que dispensam a ação do motorista.
Apesar de não mandatória, a direção autônoma deve caminhar lado a lado com os automóveis elétricos. “As duas tecnologias de ponta serão agregadas no mesmo veículo”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).
Uma das principais tecnologias usadas para a autonomia veicular é o sensor Lidar (sigla de light detection and ranging, ou detecção de luz e alcance), capaz de medir a distância correta entre diferentes objetos.
Com um sistema de laser, que mapeia o entorno do veículo, o Lidar faz o carro “enxergar”, registrando as variáveis ao redor, cruzando as informações e adotando o melhor comportamento possível para transportar os passageiros até o destino escolhido.
A General Motors está bem adiantada no desenvolvimento do carro elétrico autônomo. A montadora pretende investir US$ 35 bilhões até 2025 em tecnologias avançadas.
Segundo Elbi Kremer, diretor de Engenharia da GM América do Sul, o sistema começou a ser testado em 2016 com o Chevrolet Bolt EV, modelo 100% elétrico.
“Atualmente, mais de 600 mil quilômetros de rodovias dos Estados Unidos e do Canadá já estão mapeados para o funcionamento do carro autônomo: basta apertar um botão e ele entra em ação sozinho”, afirma Kremer.
O executivo diz que a segurança é prioridade, até para quem está fora do veículo: “O Origin, primeiro veículo elétrico e autônomo da GM, usa algoritmos para prever e responder aos movimentos das pessoas ao redor do automóvel”.
Veja os cinco níveis de autonomia do carro: