O filtro de ar impede que as impurezas existentes na atmosfera entrem e fiquem incrustadas dentro do motor. Essa sujeira pode comprometer a sua força, danificar seus componentes e piorar o consumo. Quanto mais limpo for o conteúdo aspirado, mais eficiente será a queima de combustível.
As montadoras costumam sugerir a reposição do filtro de ar nos períodos de revisão dos carros. Mas não custa nada conferir no manual do proprietário também. Em geral, essa substituição ocorre a cada 10 mil quilômetros.
A reposição, no entanto, pode acontecer antes, dependendo da frequência com que o automóvel é utilizado. “O uso diário do motorista acaba interferindo nos prazos da troca”, diz João Irineu Medeiros, diretor de segurança veicular da AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva.
“Se o carro circula em locais com muita poeira, em região de canaviais, por exemplo, a substituição precisa ser feita em intervalos menores, porque, uma vez mais exigido, o filtro tem sua vida útil abreviada”, alerta.
1 – Existem filtros de ar em diferentes formatos, dependendo do veículo: redondos, quadrados, ovais e cilíndricos.
2 – O filtro de ar pode reter partículas de até um micrômetro (milésima parte do milímetro). Para se ter uma ideia, um grão de areia pode ser entre 200 e 700 vezes maior do que isso.
3 – O elemento filtrante pode ser formado por papel microporoso, espuma, malha de aço e fibras de algodão.
4 – Queda no rendimento do combustível e até acelerações oscilantes podem indicar que o filtro de ar de seu carro está sujo.
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