Adquirir um carro novo é sempre um momento de satisfação, seja zero-quilômetro ou seminovo. Mas, embora se trate de um bem de valor elevado, nem todo mundo toma todos os cuidados na hora da compra e acaba se arrependendo depois.
“Ao lado do imóvel, o automóvel é o bem de valor mais elevado que a maioria dos consumidores brasileiros sonha em adquirir”, afirma Enilson Sales, presidente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), entidade que representa as lojas de seminovos e usados de todo o País.
“Então, era de se esperar que o consumidor se prevenisse com o máximo de informações possíveis sobre o carro desejado, antes de fechar a compra, mas isso nem sempre ocorre.”
Para evitar a chamada compra por impulso – tolerada apenas quando se trata de um item de menor valor –, o consumidor, de acordo com Sales, deve responder a uma pergunta crucial: para que eu quero esse carro?
O veículo vai ser usado para ir e voltar do trabalho todos os dias? Para levar e trazer as crianças do colégio? Será um veículo para uso profissional? Tem de ter espaço para carga?
A partir daí, outras questões também deverão ser respondidas, como: o carro precisa ter porta-malas espaçoso? Economia de combustível é a principal preocupação? Quantas pessoas vão dirigir o carro?
Baseado nessas respostas, o consumidor pode fazer uma escolha racional.
Enilson Sales observa que também é importante para o consumidor ter conhecimento dos principais tipos de veículos disponíveis no mercado: hatch, sedã, SUVs compactos, médios e grandes e picapes.
“Um casal sem filhos, por exemplo, pode ser muito bem atendido com um hatch em vez de um sedã, por exemplo. Também pode ocorrer o contrário e uma família maior necessitar de um SUV médio ou grande no lugar de um sedã”, diz o especialista.