A fórmula altura, largura e profundidade do porta-malas determina se o espaço é capaz de acomodar malas de diferentes tamanhos, um carrinho de bebê, uma bicicleta e objetos maiores.

Segundo o professor, na hora de organizar a bagagem, o ideal é posicionar as cargas mais pesadas na base, distribuindo-as sobre o eixo das rodas. Isso ajuda na dinâmica veicular e evita que a dianteira do carro e, consequentemente, os faróis, fiquem levemente empinados. 

Sem atrapalhar a visão do motorista

Se as cargas tiverem densidade semelhante, prefira guardar primeiramente as de maior volume, encaixando objetos menores depois. Mas lembre-se: o peso total, somando passageiros e bagagem, não pode superar o máximo recomendado para o automóvel: “A organização da bagagem pode interferir na característica de dirigibilidade, bem como expor os passageiros a possíveis condições de insegurança.”

Alguns automóveis oferecem ganchos para pendurar sacolas, assoalho de altura regulável e porta-ferramentas, praticidades que facilitam o dia a dia do usuário. Entre os acessórios originais, destacam-se a bolsa organizadora, a rede porta-objetos e o tapete de bandeja impermeável. “É uma maneira de jamais levar as bagagens soltas, evitando sua movimentação durante o uso do veículo”, diz o engenheiro.

Embora o aproveitamento do compartimento seja o mais importante para o consumidor, a métrica utilizada para definir o espaço do porta-malas é o volume. Chamado de VDA, o método é amplamente difundido no mercado automotivo. Nele, blocos com um litro de capacidade cúbica são acomodados no porta-malas. É permitido otimizar a distribuição dos blocos, conforme o padrão ISO 3832.

As fabricantes também fazem a medição virtualmente e há depois a validação física. A disposição dos blocos jamais pode interferir no processo de abertura e fechamento da tampa ou na posição da cobertura móvel do bagageiro. Obstruir a visão do motorista, nem pensar.