Patinetes elétricos no Rio de Janeiro, veículos retornam para bairros selecionados

Os interessados podem alugar os patinetes por taxa de R$ 2,00 para destravar o veículo mais o custo de R$ 0,80 por minuto. Foto: Divulgação/Whoosh

25/06/2024 - Tempo de leitura: 2 minutos, 20 segundos

A Whoosh, empresa russa de micromobilidade, voltou a oferecer seus patinetes elétricos no Rio de Janeiro desde o último sábado (22 de junho). Atualmente, 1.000 veículos do tipo estão disponíveis em 200 pontos de estacionamento divididos entre os bairros de Ipanema e Leblon, Tijuca e Maracanã. No entanto, o plano da empresa é de ter 2.600 unidades em circulação e 550 locais de retirada nos próximos três meses.

Francisco Forbes, CEO da Whoosh Brasil, afirma que “os patinetes elétricos contribuem significativamente para aliviar o trânsito, reduzir a poluição sonora e mitigar o efeito do calor urbano”.

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Para encontrar os pontos de retirada os usuários devem usar o mapa disponível no aplicativo da empresa. Ao mesmo tempo, por meio do celular também é possível reservar um patinete, verificar o nível de bateria e checar o preço da viagem.

O aluguel dos patinetes elétricos tem uma taxa de R$ 2 para destravar o veículo mais o custo de R$ 0,80 por minuto. Os interessados podem pagar pelo seu passeio por meio do aplicativo da empresa, usando PIX ou cartão de crédito.

Para fazer a retirada do veículo é necessário escanear o QR Code disponível no guidão do patinete. Por fim, a devolução ocorre em locais sinalizados no mapa do aplicativo e com adesivos no chão.

Atuação da Whoosh no Brasil

Além de oferecer patinetes elétricos no Rio de Janeiro, a Whoosh atua nas cidades de Florianópolis e Porto Alegre desde 2023. A empresa decidiu voltar para a capital fluminense devido ao plano do governo municipal de estender os atuais 400 km de cicloviárias para 1.000 km até 2033.

A Whoosh ressalta que os patinetes elétricos “atendem a todas as regulamentações estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e poderão ser utilizados por pessoas maiores de idade nas ruas e ciclovias da cidade”.

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Tentativas anteriores de empresas como Yellow, Lime e Uber não conseguiram emplacar o uso de patinetes elétricos no Brasil e acabaram em falência. Problemas como patinetes deixados em locais indevidos e falta de conhecimento dos condutores levaram as empresas a abandonar o País.

Na atual tentativa de oferecer patinetes elétricos no Rio de Janeiro, a Whoosh entra com veículos novos, vindos diretamente da fábrica e específicos para o compartilhamento.

Por fim, cada veículo possui rastreadores que podem ajudar a empresa a solucionar eventuais problemas. “Aliada à uma equipe interna dedicada à manutenção dos aparelhos e ao suporte dos condutores, a empresa consegue verificar e solucionar rapidamente causalidades das patinetes”, explica Forbes.