Com certo atraso em relação às concorrentes, a Suzuki anunciou, finalmente, sua estratégia de descarbonização. A marca japonesa tem a meta de atingir a neutralidade de carbono até 2050, no Japão e na Europa, e até 2070, na Índia. Além de carros elétricos, a Suzuki prometeu sua primeira moto elétrica já para 2024.
Segundo a fabricante, seu primeiro veículo eletrificado de duas rodas será de média ou baixa cilindrada, voltado para os deslocamentos diários. Há alguns meses, surgiram imagens de uma scooter, semelhante à Burgman 125, movido a baterias. Tudo indica que essa será a primeira moto elétrica da Suzuki a chegar ao mercado no próximo ano.
Também estão nos planos da Suzuki o lançamento de outras oito motos elétricas até 2030, completando 25% de seu line-up formado por modelos eletrificados. Entretanto, a Suzuki não descartou a adoção de outros tipos de combustíveis não fósseis, como hidrogênio, biogás e etanol, em motos de maior cilindrada, voltadas ao lazer. Vale lembrar que, no passado, a marca japonesa já testou uma maxi-scooter semelhante ao Burgman 400, contudo, movido a célula de hidrogênio.
A marca ainda anunciou investimento total de 4,5 trilhões de ienes (cerca de R$ 180 milhões) até o ano fiscal de 2030. Desse montante, 2 trilhões de ienes serão investimentos relacionados à eletrificação, dos quais um quarto serão no desenvolvimento de baterias.
Ainda há a previsão de investir em pesquisa e desenvolvimento em áreas que incluem neutralidade de carbono, como eletrificação e biogás, assim como tecnologias autônomas. A Suzuki também afirmou que parte do seu capital irá para construir novas instalações, pois os planos incluem a criação de uma fábrica de baterias para veículos elétricos e instalações que produzam energia renovável.