Algumas pessoas imaginam que a verificação de importantes itens do automóvel é uma tarefa complicada e trabalhosa, e preferem pagar para outra pessoa realizar o trabalho. Mas isso é desperdício de dinheiro. Checar o nível dos principais fluidos e lubrificantes do veículo é uma operação tão simples que pode ser feita em minutos.
Confira a seguir as dicas de Alexandre Galdino, responsável pelo setor de pós-vendas e de suporte ao produto do grupo Stellantis:
Segundo Alexandre Galdino, a recomendação é fazer a verificação periódica do reservatório (dependendo da utilização do veículo), para que o motorista não seja surpreendido na hora em que ele precisar limpar o para-brisa. Além de água, a montadora pode indicar o uso de um produto específico, que não só proporciona uma limpeza mais eficiente, como também ajuda a aumentar a durabilidade das palhetas dos limpadores.
Se não for possível usar o produto recomendado, o melhor é utilizar apenas água. Detergentes domésticos ou sabão não são indicados, pois podem comprometer os componentes de borracha e provocar o entupimento do sistema.
Primeiro e mais importante: a inspeção visual deve ser feita com o motor frio, desligado e o carro estacionado em local plano. O reservatório – que não deve ser aberto – possui as marcações “mínimo” e “máximo”, e a quantidade do líquido deve estar entre as duas.
Caso seja necessário completar, o correto é usar água desmineralizada adicionada de aditivo, ou o líquido pronto para uso (sempre seguindo a especificação da montadora).
“Em condições normais, o líquido de arrefecimento não deve baixar; se isso ocorrer com frequência, é melhor levar o carro até uma oficina, pois pode estar havendo algum vazamento”, alerta Galdino.
Alexandre Galdino explica que o fluido de freio deve ser sempre checado nas revisões periódicas, pois, assim como o nível do líquido de arrefecimento, ele não deve baixar além do limite, em condições normais. Para conferir o nível, basta verificar se ele está entre as marcas “mínimo” e “máximo” no reservatório.
“Nos motores mais modernos, não há sequer recomendação para verificação do nível. Existe, sim, a indicação de troca para alguns modelos e nas revisões de maior quilometragem”, explica Alexandre Galdino. Boa parte das transmissões, atualmente, já conta com óleo cuja vida útil é a mesma do câmbio, ou seja, não precisa ser substituído.