A nova mobilidade exige menos tempo perdido em congestionamentos e menos poluição sonora e do ar. E é por isso, que ela está mudando (aos poucos) como as pessoas se locomovem pela cidade. O sistema de bicicleta compartilhada é uma dessas novas formas de se deslocar pela cidade.
O sistema de bicicleta compartilhada disponibiliza bikes para locação por um curto período e pode ser tanto de uma iniciativa pública, quanto privada. No Brasil já existe desde 2008, quando foi implantado no Rio de Janeiro, mas somente de alguns anos para cá vem ganhando as ruas das principais capitais.
O bike share é uma das formas de estimular o uso de bicicletas e diminuir o trânsito de automóveis. Como as bicicletas compartilhadas estão geralmente em pontos estratégicos, como perto de centros comerciais ou integradas a terminais de ônibus e metrô, elas facilitam o último percurso das pessoas até seu destino final.
Mas o benefício do uso da bicicleta compartilhada ultrapassa a mobilidade urbana: também é uma prática de atividade física que melhora a saúde, além de ser um meio de transporte econômico.
Conheça abaixo como a modalidade funciona no Brasil e algumas empresas que o oferecem.
Existem diversos tipos de bicicletas compartilhadas, mas, em geral, o processo é o mesmo: o sistema é oferecido por alguma operadora que deixa os veículos em estações, nas quais as pessoas podem retirar os veículos e devolver na mesma ou em outra do sistema. Se a bike for sem doca, pode ser estacionada em qualquer local, porque tem uma trava ligada ao chassi que a imobiliza.
O interessado procura pelo serviço oferecido em sua cidade, que pode ser encontrado em hotéis, condomínios residenciais, empresas ou nas estações físicas das operadoras. Depois, faz o cadastro ou baixa o aplicativo para retirar a bike mais próxima, Em geral, os sistemas contam com bicicletas comuns ou elétricas, mas todas costumam ser mais robustas e projetadas para diferentes tipos de usuários.
Confira alguns sistemas de bicicletas compartilhadas que podem ser encontrados em cidades brasileiras:
A empresa aluga bikes elétricas, mas atua apenas em algumas regiões de São Paulo. Até o momento, a locação é feita por meio de Whatsapp, não conta com aplicativo. Oferece vários modelos de bikes e os planos são anuais ou mensais.
Saiba mais: https://e-moving.com.br/
A parceria entre Itaú e Tembici levou o sistema de bicicleta compartilhada para São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, entre outras cidades. Para utilizar o serviço, o usuário deve baixar o aplicativo, que mostra os locais em que pode retirar e devolver a bike, faz o pagamento e o desbloqueio para utilizar o veículo. Estão disponíveis modelos de bikes comuns e elétricas.
Saiba mais: https://bikeitau.com.br/
Ciclo Sampa são bicicletários espalhados pela Avenida Paulista, Zona Oeste e Sul da cidade de São Paulo. O processo é feito pelo aplicativo, mas o interessado deve fazer seu cadastro no site. Funciona das 6h às 22h e o uso é gratuito em até 30 minutos, após esse período, é possível trocar a bike por outra na estação mais próxima ou pagar uma taxa para continuar o uso.
Saiba mais: https://ciclosampa.pegbike.com.br/ciclosampa/index.php
A cidade do Paraná desenvolveu um site com informações sobre bicicleta compartilhada para facilitar a utilização do serviço. O usuário pode se cadastrar para encontrar o aluguel de bike mais próximo da sua localidade, escolher entre os planos disponíveis (diário, mensal e anual), realizar pagamento prévio e fazer desbloqueio dos veículos. Entre as regras está a utilização contínua de no máximo uma hora com intervalos de 30 minutos, sob pena de aplicação de multa para quem descumprir.
Saiba mais: https://cascavelvaidebici.mobhis.com.br
A Scoo oferece não somente bicicleta compartilhada como patinete, além de equipamentos de segurança, como capacete. Disponível em São Paulo, para utilizar o serviço é necessário baixar o aplicativo, pelo qual o usuário escolhe a quantidade de crédito que deseja utilizar e faz o pagamento.
Saiba mais: https://www.scoo.mobi/