Bike elétrica do modelo Issimo da Fantic. Foto: Divulgação
O mercado das bicicletas elétricas anda aquecido no Brasil: foram 53.591 unidades importadas ou produzidas em 2024, número 7,2% acima das 50.004 unidades registradas no ano anterior, de acordo com a Aliança Bike. O faturamento estimado do setor no ano passado foi de R$ 511 milhões.
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Entre os motivadores de quem opta por esse modal estão economia com transporte público, fugir dos congestionamentos, ou mesmo ter uma vida mais equilibrada, na medida em que ela também estimula a prática de exercícios.
Mas antes de tomar a decisão de comprar uma bike, entretanto, é preciso entender um pouco melhor sobre esse equipamento, itens obrigatórios e regras de utilização. Confira.
Definir em quais deslocamentos ela será usada, comparar preços e testar o conforto ao pedalar são os primeiros passos.
Além disso, é preciso ter em mente, ao avaliar os modelos disponíveis, quais marcas são confiáveis. Isso quer dizer que faz muita diferença ter uma rede assistência técnica, que oferece manutenção e peças de reposição e, de preferência, que importa seus próprios itens.
As e-bikes não são registradas nos órgãos de trânsito. Também não demandam, contudo, de habilitação dos condutores, desde que seu motor tenha potência nominal de até 350W e limite de 25 km/h
A circulação é permitida, mas apenas em vias com velocidade máxima de até 40 km/h.
Dessa forma, é proibido trafegar com e-bikes em vias de trânsito rápido ou rodovias. A não ser, contudo, que possuam acostamento ou faixas de rolamento próprias para e-bikes.
As bicicletas elétricas têm seu uso permitido nas ciclovias e ciclofaixas pela Resolução 465, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 29 de novembro de 2013.
Mas precisam atender exigências como respeitar velocidade máxima de 20 km/h nas ciclovias da capital paulista (ou outro limite estipulado pela gestão municipal de outras cidades, que são as responsáveis por definir tais parâmetros).
E, claro, é preciso tomar cuidado dos demais usuários dessa infraestrutura, como cilistas e pedestres.
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Ainda sobre o tráfego de e-bikes nas ciclovias, é obrigatório usar equipamentos. São eles indicador de velocidade, campainha e sinalização noturna (dianteira, traseira e lateral) incorporados ao equipamento. Também é obrigatório, contudo, ter espelhos retrovisores dos dois lados.
Vale reforçar que as e-bikes precisam ter pedal assistido – que é um dos aspectos que as diferenciam dos ciclomotores, que são proibidos de trafegar nas ciclovias.
E, embora não seja obrigatório, o uso do capacete é altamente recomendado pelos especialistas.
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