Com desempenho melhor e mais conforto do que os modelos de baixa cilindrada, as motos médias são procuradas por motociclistas que usam a moto nos deslocamentos diários, mas também pegam estrada nos momentos de lazer.
Embora diversas novidades no segmento médio devam chegar ao Brasil nos próximos meses, já existem opções interessantes para quem quer fazer um “upgrade” na sua moto e subir de cilindrada. Pensando nisso, elaboramos uma lista com cinco motos médias, de diferentes estilos, que já estão à venda no País entre R$ 20 mil e R$ 40 mil.
Uma das poucas opções de moto custom nessa faixa de cilindrada, a Meteor 350 tornou-se sucesso de vendas desde que chegou ao País, em 2021. Modelo mais vendido da Royal Enfield atualmente, a custom usa motor monocilíndrico de 350 cc que produz 20,2 cv de potência e 2,75 mkgf de torque. Apesar de chegar a apenas 115 km/h de velocidade máxima, tem força e conforto para piloto e garupa.
Vendida em três versões que se diferenciam pela pintura e pelos acessórios, como para-brisa e encosto para a garupa, a Meteor 350 é uma boa opção para quem curte o estilo clássico das cruiser e quer viajar sem pressa.
Modelo mais vendido da recém-chegada Bajaj no País, a Dominar 400 tem motor monocilíndrico de 373,3 cm³, mas com arrefecimento líquido. Com isso, oferece bons 40 cv de potência máxima a 8.800 rpm, desempenho suficiente para quem pretende pegar estrada. O câmbio de seis marchas com embreagem assistida e deslizante também melhora o conforto e reduz o consumo em viagens.
Classificada como uma sport touring pela Bajaj, a Dominar 400 ainda traz componentes ciclísticos dignos de motos maiores. Na dianteira, usa suspensão invertida com tubos de 43 mm, enquanto a traseira é monoamortecida. Os freios a disco têm ABS de dois canais. Com painel digital e iluminação em LED, a Dominar 400 tem um preço bastante competitivo, levando em conta tudo o que oferece.
A Yamaha MT-03 lidera o segmento naked, com seu desenho moderno, marcado pelo conjunto óptico em LED inusitado. Também contribui para o sucesso do modelo seu motor de dois cilindros, 321 cm³ de capacidade e arrefecimento líquido que desenvolve 42 cv de potência máxima a 10.750 rpm. O câmbio tem seis marchas, e a velocidade final passa dos 160 km/h.
Com garfo invertido, na dianteira, e monoamortecedor, na traseira, a MT-03 tem suspensões que absorvem bem as imperfeições do asfalto, mas mantém a trajetória nas curvas. Além da iluminação full LED, vale destacara o bonito e completo painel digital, com tela de LCD.
Com potência menor e dois cilindros e menos do que a radical ZX-4R, a Ninja 400 é uma boa opção para quem quer subir de cilindrada e curte o estilo esportivo. Com carenagem integral e conjunto óptico duplo, a Ninja 400 segue o mesmo desenho das esportivas de maior cilindrada da Kawasaki. Seu motor bicilíndrico de 399 cm³ tem bons 48 cv de potência, mas também oferece bom torque: são 3,9 mkgf a 8 mil giros. O câmbio de seis marchas conta com embreagem assistida e deslizante.
Na parte ciclística, a Ninja 400 usa garfo telescópico convencional com tubos de 41 mm, sem ajuste. Por outro lado, na traseira, o amortecedor KYB tem cinco posições de controle na pré-carga da mola. Os freios possuem disco flutuante de 310 mm, na dianteira, e disco de 220 mm, atrás, com sistema ABS de série. Com iluminação em LED e um painel completo que mescla informações digitais e analógicas, a Ninja 400 serve como porta de entrada ao mundo das motos esportivas.
Com design inspirado nas irmãs maiores da linha GS, a pequena aventureira G 310 GS, da BMW, é uma boa opção de moto trail no segmento médio. Apesar de usar motor monocilíndrico, de 313 cm³, a 310 GS oferece 34 cv de potência a 9.250 rpm e uma ciclística robusta para rodar na terra. Seu diferencial fica por conta do acelerador eletrônico, que tem mais precisão do que o convencional, por cabos. Câmbio de seis velocidades e embreagem assistida completam o conjunto motriz.
Para encarar os “maus caminhos”, o modelo conta com suspensão invertida, na dianteira, e monoamortecida, na traseira, com bom curso. Apesar de serem de liga leve, as rodas – aro 19, na frente, e 17, atrás – calçam pneus de uso misto com boa aderência para pisos ruins. Sistema de iluminação em LED, painel digital e freios ABS também fazem parte das especificações da BMW GS de entrada.