A edição deste ano do Prêmio Mobilidade Estadão trouxe uma novidade. O público pôde votar em seus modelos preferidos. Desta forma foram escolhidos os modelos abaixo.
O Fiat Ducato, disponível em versões chassi-cabine e van de passageiros, tem motor diesel 2.3 Multijet II de 130 cv a 3.600 rpm e 32,6 mkgf de torque máximo a 1.800 rpm. O câmbio é manual de seis velocidades, com tração dianteira. De acordo com a montadora, o utilitário foi projetado para proporcionar mais economia e um baixo custo de manutenção.
O design do Ducato é um dos pontos fortes. Quando renovou a linha em 2021, o furgão ganhou uma grade dianteira maior e o novo emblema da marca italiana, que foi adotado recentemente. Ele também ganhou faróis mais afunilados, porém, mais eficientes. Além disso, o veículo conta com o mesmo conforto de um automóvel. Um exemplo disso é o volante menor e multifuncional. E a direção que tem assistência elétrica.
O Fiat Ducato é importado do México, onde é fabricado desde 2007. Mas, antes, a montadora italiana produzia o modelo na fábrica de Sete Lagoas (MG). Portanto, está há duas décadas no mercado brasileiro.
A renovação estética da gama Iveco Daily ocorreu em 2020. E trouxe novidades de acabamento e segurança, mas preservando a robustez. O chassi do veículo é conhecido por ser de difícil quebra. Aliás, por causa desses atributos, o modelo se destaca. O motor tem potência de 170 cv a 3.500 rpm e torque de 46 mkgf entre 1.250 rpm e 2.900 rpm. Não por acaso, a versão 70-170 é uma das mais buscadas no mercado de motorhome, por exemplo.
Ademais, o Daily conta com arranjos que facilitam o dia a dia na direção. O volante tem comandos que podem ser feitos por voz. Há funções como controlador e limitador de velocidade. Em termos de segurança, entre outros itens, há dispositivo de limpeza dos discos de freio e controle de rolagem da carroceria. E o para-choques tripartido reduz o custo de manutenção.
O modelo de 10,6 toneladas de PBT se encaixa no segmento de médios. Mas é um tipo de caminhão que conquista cada vez mais espaço no mercado onde operaria um leve. Isso graças à sua capacidade de carga de até 9,9 t. Ou seja, os caminhões com 11 t de PBT podem levar mais carga. E, ao mesmo tempo, são versáteis no uso urbano. Por exemplo, na distribuição de produtos dos setores alimentício, farmacêutico e de bebidas, por exemplo.
Com a chegada do Tector 11.190 no segmento de médio em 2019, a Iveco ampliou sua participação com a gama Tector, que também conta com caminhões semipesados e pesados. Seja como for, o 11.190 tem motor FPT NEF 45, que gera 190 cv de potência a 2.500 rpm.
O Volvo VM chegou ao mercado brasileiro em 2003. Desde então, tornou-se um dos modelos mais importantes da marca no País nos segmentos semipesado e pesado. O modelo é versátil, pois tem vocação para distribuição e aplicações rodoviárias. O modelo, eleito por voto popular, conta com motor MWM com tecnologia Euro 5. Mas, a partir de 2023, ganhará nova geração da família VM. Ou seja, já com motor Euro 6 de 8 litros, de fabricação própria da Volvo.
Assim, a geração é ainda melhor e 10% mais econômica, a depender da carga e da topografia por onde trafega. Também ganhou mais potência, que sobe de 290 cv para 360 cv, com torque de 107 mkgf e 148 mkgf, respectivamente. Além disso, recebeu a nova transmissão I-Shift de 7ª geração, a mesma do caminhão pesado FH.
A fama do pesadão 6×4 é de robustez. E colabora com isso o trem de força. O Hi-Way é equipado com motor FPT Cursor 13 de 6 cilindros de 560 cv e tem um sistema de frenagem que oferece, de acordo com a Iveco, maior estabilidade e conforto para o motorista. O motor FPT Cursor conta com modo eco, acionado por um botão no painel. Dessa forma, é possível rodar com o veículo de forma a poupar combustível, mas sem perder muito fôlego.
Para quem busca um caminhão com tecnologia Euro 5 a um preço convidativo, o Hi-Way é uma boa opção. Mas vale lembrar que o caminhão já tem um sucessor. Trata-se do Iveco S-Way, lançado pela durante a Fenatran 2022. Conforme a marca, um dos diferenciais é o baixo consumo de diesel. Assim, na comparação com o Hi-Way, a redução chega a 15%.
O Volkswagen e-Delivery se destaca por ser o primeiro caminhão 100% elétrico desenvolvido e feito no País. Assim, além de rodar nas grandes cidades sem emitir gases nocivos ao meio ambiente, a linha ainda conta com autonomia de até 250 km.
Neste ano, os caminhões ganharam mais capacidade de carga. Dessa forma, o e-Delivery de 11 t passa a ter 11.400 kg de PBT, com carga útil somada à carroceria de 6.800 kg. Do mesmo modo, o e-Delivery de 14 t está com o PBT de 14.500 kg. E tem, agora, transporta 9.300 kg. Seja como for, o caminhão é digno de prêmio pela tecnologia. E pelo desenvolvimento local. Todavia, o preço ainda é um obstáculo. O e-Delivery custa a partir de R$ 785 mil.