Das velas do Mucuripe às ciclofaixas

Roberto Cláudio, prefeito de Fortaleza (CE). Foto: Werther Santana/Estadão
Luiza Pollo, especial para O Estado
07/06/2019 - Tempo de leitura: 58 segundos

Entre 2014 e 2018, a cidade de Fortaleza reduziu em 40% o número de mortes no trânsito, e, em apenas quatro anos, a capital cearense virou exemplo de avanço em políticas de mobilidade urbana ao melhorar as condições de transporte para quem não tem carro. Hoje, a cidade tem o melhor índice de uso de bicicletas compartilhadas no País, também está à frente quanto ao número de pessoas morando a até 300 metros de uma estrutura cicloviária e os terminais contam com bikes que têm integração ao transporte público, ou seja, estão inclusas na passagem.

Agora a cidade se prepara para receber os patinetes, mas exigiu contrapartida. As empresas que oferecem o serviço precisarão construir calçadas para acomodá-los. A quilometragem de faixas de ônibus também aumentou – de 3 quilômetros em 2014, para quase 110 em 2018, segundo a prefeitura.

“As políticas públicas que têm longevidade, que mobilizam e engajam as pessoas e que sobrevivem às mudanças de governo são aquelas que mexem com o comportamento e com a atitude da população”, afirma Roberto Cláudio (PDT-CE), prefeito de Fortaleza.