A terça-feira (03/10) promete ser daqueles dias ainda mais caóticos do que o normal para os paulistanos que dependem de transporte público. Isso porque está prevista uma greve para a data, com adesão já confirmada por funcionários do Metrô e da CPTM, além de trabalhadores da Sabesp.
A greve do Metrô e da CPTM acontece como protesto contra o plano de concessões e de privatizações do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Dessa forma, servidores públicos das empresas que aderiram ao movimento agendaram uma paralisação de 24 horas.
Assim, mesmo se ocorrer a paralisação – o que será confirmado em uma reunião, marcada para as 18h desta segunda-feira (02/10) -, a Justiça do Trabalho determinou que 100% de operação da CPTM e do Metrô funcionem nos horários de pico, sob pena de multa. Já no caso da Sabesp, a determinação é de 85% do efetivo esteja operando.
Procuradas, Metrô e CPTM não informaram, entretanto, quais períodos as empresas irão considerar como “horário de pico”, como será o sistema de abertura e fechamento das linhas, nem se haverá um esquema especial para reduzir os transtornos da população com a greve em São Paulo.
A paralisação será sentida na Linha 1-Azul, Linha 2-Verde, Linha 3-Vermelha e na Linha 15-Prata (monotrilho), que terão seu funcionamento interrompido.
Já as linhas 4-Amarela e 5-Lilás não devem ser afetadas pela greve dos trabalhadores, com previsão de funcionamento normal ao longo de toda a terça-feira.
Já da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), estarão em greve os funcionários das linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.
Não serão afetadas a Linha 8-Diamante e a Linha 9-Esmeralda, que foram concedidas à iniciativa privada e são administradas pela Via Mobilidade.
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