Nova Royal Enfield Guerrilla 450 encara as rivais; veja a melhor naked média

Nova naked da marca indiana chega com motor de 40cv e preço competitivo para brigar no segmento médio. Foto: Royal Enfield

Há 4 dias - Tempo de leitura: 3 minutos, 31 segundos

A Royal Enfield acaba de lançar no Brasil a Guerrilla 450, modelo que chega para reforçar a presença da marca indiana no segmento de média cilindrada. Com motor moderno, design minimalista e preço competitivo, a Guerrilla 450 irá enfrentar rivais como a Triumph Speed 400, a Bajaj Dominar 400 e a futura NS 400Z.

Atualmente, o segmento de média cilindrada engloba motos entre 161 cm³ e 450 cm³, segundo classificação das fabricantes. Já teve 245 mil unidades fabricadas até setembro, o que representa 18,5%, das motos produzidas no País, de acordo com a Abraciclo, associação do setor. Em comparação ao mesmo período de 2024, o segmento de média cilindrada teve um crescimento de 12%.

Como é a Guerrilla 450

A Guerrilla 450 traz o novo monocilíndrico Sherpa 450, arrefecido a líquido, que produz 40 cv de potência e 4,1 m.kgf de torque. Na prática, tem respostas rápidas no uso urbano e bom desempenho até para pegar a estrada.

O visual segue a linha roadster minimalista, com farol redondo em LED, rodas de liga leve aro 17 e tanque de 11 litros. O painel digital circular de 4” é um dos grandes diferenciais do modelo. Traz conectividade com Google Maps, previsão do tempo e dois modos de exibição.

A moto ainda oferece dois modos de pilotagem (Eco e Performance), acelerador eletrônico e iluminação full-LED, recursos que a aproximam de concorrentes mais sofisticadas.

Concorrentes diretas

Triumph Speed 400

Entre as rivais da Guerrilla 450, a principal é Triumph Speed 400. Com motor monocilíndrico de 40 cv e câmbio de seis marchas, a naked britânica aposta em acabamento refinado e no peso da marca para justificar o preço inicial de R$ 36.690.

Apesar de mais cara, entrega um pacote tecnológico consistente, com controle de tração, ABS de última geração e design que mistura tradição e modernidade. É a opção para quem busca status aliado a desempenho equilibrado.

Bajaj Dominar 400

A Bajaj Dominar 400 segue outro caminho. Vendida por R$ 26.500, é mais acessível e já conquistou um público fiel no Brasil. Também oferece 40 cv, mas com proposta mais simples e robusta, sem tantos recursos eletrônicos. Não por acaso é o modelo mais vendido da Bajaj no Brasil.

O apelo está no custo-benefício: uma moto que entrega desempenho honesto, bom porte e manutenção acessível. Para quem quer potência sem gastar muito, a Dominar continua sendo uma boa escolha.

Zontes GK 350

A Zontes GK 350 também entra nessa disputa. A naked chinesa aposta em um motor monocilíndrico de 348 cm³, refrigerado a líquido, que entrega 36 cv de potência e 3,0 kgfm de torque. Apesar da cilindrada menor que a Guerrilla, compensa com acabamento refinado e pacote tecnológico completo, incluindo painel TFT colorido, iluminação full-LED e design de inspiração café racer.

Com preço em torno de R$ 33,7 mil, a GK 350 se posiciona como opção premium dentro do segmento, atraindo quem busca estilo diferenciado e equipamentos modernos, mesmo pagando um pouco mais.

NS 400Z

Já a aguardada NS 400Z, da Bajaj, ainda não chegou às lojas, mas promete agitar o segmento. Ela usa o mesmo motor da Dominar 400, porém atualizado e com 43 cv. A proposta é esportiva, com linhas agressivas e foco em jovens que buscam estilo aliado a preço competitivo.

A expectativa é que a moto seja lançada com valor abaixo das rivais diretas, mirando justamente quem deseja entrar no mundo das médias cilindradas sem comprometer o orçamento. Se cumprir o que promete, pode se tornar um dos modelos mais disputados da categoria.

A Guerrilla 450 vale a pena?

Com preço inicial de R$ 28.990, a Guerrilla 450 se posiciona entre as rivais Dominar 400 e a Speed 400, oferecendo mais tecnologia que a Bajaj e custo menor que a Triumph. A estratégia da Royal Enfield é clara: conquistar o público jovem que busca uma naked moderna, conectada e acessível.

A chegada da Guerrilla reforça a disputa no segmento de médias cilindradas, que cresce no Brasil com opções cada vez mais variadas. Para a Royal Enfield, é a chance de deixar de ser vista apenas como marca de motos clássicas e ganhar espaço entre os modelos urbanos de apelo moderno.