Assim como os carros e motos elétricas, o ônibus elétrico também é importante para ajudar a reduzir a emissão de poluentes. Ainda mais nas cidades brasileiras, que contam com baixa malha ferroviária. São os ônibus que transitam em todas as partes, transportando parte da população para seus destinos diários.
Esse transporte coletivo elétrico é alternativa para a mobilidade sustentável. E o cenário global demonstra ser um investimento com resultados importantes: a China, pioneira a implantar os veículos na cidade de Shenzhen, em 2009, tem frota inteiramente elétrica e reduziu as emissões de CO2 anuais dos ônibus em 48%.
No Brasil já há algumas fabricantes de ônibus elétricos e híbridos em atuação: a brasileira Eletra, a chinesa BYD e a alemã Volvo. Algumas cidades estão fazendo testes com os veículos em circulação, como é o caso de São Paulo. No entanto, o investimento ainda é baixo com a justificativa de que os modelos elétricos são mais caros do que os tradicionais.
Na prática, os benefícios do ônibus elétrico ou trólebus modernos demonstram que investir nesse modal compensa. Confira quais são:
O ônibus elétrico não emite nenhum tipo de gás ou fumaça, portanto, é um transporte sustentável. Além disso, é mais silencioso do que os ônibus a combustão.
O motor elétrico e o equipamento de propulsão que movem o ônibus elétrico duram de 20 a 25 anos, mais do que a própria carroceria do veículo. Mas não é somente isso que torna esses ônibus mais econômicos no longo prazo. Apesar do custo de aquisição ser o dobro de um ônibus a diesel equivalente, o veículo tem vantagens que compensam o investimento. Entre elas, o fato de que a eletricidade costuma ser mais barata nas cidades do que combustível. Além disso, o motor elétrico apresenta um rendimento de quase 90% versus os quase 40% do movido a diesel.
O ônibus elétrico é composto por menos peças, o que exige poucas revisões anuais e reduz o custo com reparos mecânicos. O que pesa mais na manutenção desse veículo é a bateria, a mesma responsável pelo seu alto custo de aquisição. Esse componente tem vida útil relativamente curta, em média de 5 anos. No entanto, já é possível alugar as baterias por meio de contratos de leasing com os próprios fabricantes. Isso reduz o custo inicial do veículo em 60%, o custo de manutenção entre 25% a 50%, além da reciclagem das baterias.
Quem não consegue se segurar direito nos ônibus fica em risco de queda, o que pode ser perigoso especialmente para os idosos. Nas viagens de ônibus elétrico, isso é menos comum graças à aceleração contínua e automática, sem trocas de marchas do veículo elétrico.