Uma das bandeiras do prefeito Ricardo Nunes para reduzir os sinistros e fatalidades com motociclistas, a faixa azul chegou a 98,2 km de vias na cidade de São Paulo. Embora os dados demonstrem que circular pela faixa sinalizada seja mais seguro, a prefeitura da capital confirmou a ocorrência de quatro mortes de motociclistas em vias com a faixa azul.
As mortes ocorreram entre dezembro de 2023 e abril deste ano, nas Avenidas dos Bandeirantes e Moreira Guimarães. “Desde a semana passada, a Secretaria da Segurança Pública investiga quatro óbitos para apurar as circunstâncias e se aconteceram ou não em faixas azuis”, afirmou a Prefeitura em nota.
De acordo com a administração municipal, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego, envia à Secretaria Nacional de Trânsito as avaliações relativas às vias com Faixa Azul implantadas, trimestralmente.
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O procedimento, segundo a nota, cumpre o estipulado pelo órgão federal nas autorizações para implantação do projeto-piloto no município. Por não estar prevista no Código de Trânsito Brasileiro, a faixa azul é uma sinalização experimental, criada pela CET-SP, no início de 2022.
Até dezembro do ano passado, não havia registro de mortes de motociclistas nas ruas e avenidas com a sinalização exclusiva para motos. Contudo, a prefeitura de São Paulo confirmou a ocorrência de quatro mortes em avenidas com a faixa azul. Três óbitos aconteceram na Avenida dos Bandeirantes e um, na Moreira Guimarães.
Confira as informações relativas a sinistros de trânsito e vítimas na faixa azul divulgadas pela administração municipal:
Segundo nota da prefeitura, a CET-SP aguarda as conclusões dos trabalhos realizados pela perícia técnica, em todos os casos citados. O objetivo é compreender a dinâmica das ocorrências e os fatores que resultaram nas colisões e óbitos para encaminhar o relatório à Senatran.