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A crescente sensação de insegurança na capital paulista também afeta os motociclistas. Com o aumento na venda de motocicletas, o número de roubo e furto de motos vinha crescendo nos últimos anos. Entretanto, entre janeiro e maio deste ano, houve uma queda de 7,87% nesse tipo de crime relacionado a motos em São Paulo (SP). Os dados constam em levantamento da empresa de rastreamento Ituran, baseado em dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP).
De acordo com o estudo, nos cinco primeiros meses deste ano, foram registradas 7.250 ocorrências de roubo e furto de motos na capital paulista. No mesmo período de 2023, esse número foi de 7.869 eventos relacionados a motocicletas.
Quando se leva em conta motos de todas as cilindradas, a proporção entre roubo e furto manteve-se estável. 33% das ocorrências são de roubo e 67%, de furto.
Entretanto, a incidência de roubo e furto de motos varia significativamente dependendo da cilindrada dos veículos. Em motos de baixa cilindrada, o furto representa a maioria dos casos com 72% das ocorrências. Já os roubos correspondem a 28%.
Por outro lado, nas motos de alta cilindrada o roubo predomina, representando 82% das ocorrências. Enquanto os furtos correspondem a somente 18% dos casos.
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De acordo com a Ituran, os dados refletem uma tendência. Motos de baixa cilindrada são mais frequentemente alvo de furto, enquanto motos de alta cilindrada são mais suscetíveis a roubos na região metropolitana de São Paulo.
Entre janeiro e maior de 2024, alguns bairros de São Paulo apresentaram variações significativas nas ocorrências de roubo e furto de motos. De acordo com o estudo da Ituran Brasil, Santo Amaro registrou um aumento de 14,37% nas ocorrências. Já o bairro Vila Mariana experimentou uma queda acentuada de 54,73%.
A maioria dos casos na Vila Mariana foi de furto, representando 95% das ocorrências, enquanto apenas 5% foram de roubo.
Por outro lado, a Barra Funda, que estava entre os top 20 bairros em 2023, viu uma redução expressiva de 57,72% nas ocorrências em 2024. Agora, o bairro não figura mais entre os principais para ocorrências de roubo e furto de motos neste ano.
Apesar da queda nas ocorrências de roubo e furto de motos na capital paulista, os modelos de baixa e alta cilindrada líderes no ranking das mais roubadas não mudaram.
Entre as motos de baixa cilindrada, a Honda CG 160 continua liderando o ranking. Afinal, trata-se da moto – e do veículo – mais vendida do Brasil. Como existem mais exemplares em circulação, já era esperado que fosse também a preferida dos bandidos. Já a XRE 300, também da Honda, teve uma redução de 26,79% nas ocorrências. Assim como a scooter Honda PCX que registrou queda de 37,46%.
Já nos modelos de alta cilindrada, a Honda CB 500 permanece como líder. O destaque negativo fica por conta da bigtrail Triumph Tiger 1200, que registrou aumento de 80% nas ocorrências.
Confira agora o ranking das 10 motos mais roubadas em São Paulo (SP), entre janeiro e maio deste ano.
* Fonte: Ituran Brasil, com dados da SSP-SP