A Semana Nacional de Trânsito (celebrada entre os dias 18 e 25 de setembro), já tradição do mês de setembro, visa destacar a importância de termos um trânsito mais seguro. A iniciativa foi criada em 1997 e é certo que, desde então, progredimos muito no tema. Todavia, é inevitável constatar que há ainda muito por fazer.
Segurança para motoristas, motociclistas, passageiros, ciclistas e pedestres é um objetivo que exige compromisso e evolução por parte de todos. Ainda que existam desafios, o caminho para a plena segurança na mobilidade deve ser enfrentado, e passa por ações que divulguem bons preceitos no trânsito.
Isoladamente, campanhas de conscientização não bastam para alcançarmos a situação virtuosa, na qual o ato de se locomover não representará riscos elevados como os atuais. É urgente somar à informação massiva aperfeiçoamentos na infraestrutura e na legislação viária, bem como na tecnologia dos produtos, formando assim o tripé perfeito para uma segurança sustentável e duradoura.
O Brasil tem tradição em comunicação nossa publicidade é reconhecida internacionalmente como uma das mais criativas do planeta. Tal dado ganha relevância por termos uma população tremendamente conectada, composta de 23% de jovens na faixa dos 15 aos 29 anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São essas quase 50 milhões de pessoas que devem ser inspiradas para adotar um comportamento prudente no trânsito.
Esse trabalho educativo terá pouca utilidade se não for seguido pelo aperfeiçoamento de aspectos legais e estruturais. Um fator importante diz respeito à infraestrutura, investindo em melhorias em pavimentação, sinalização e demais recursos que salvaguardem a integridade de condutores, de conduzidos e dos pedestres, espelhando o padrão implementado em países com histórico de baixos índices de acidentes.
Do lado dos fabricantes, o forte investimento em dispositivos de segurança passiva e ativa realizado nas últimas décadas é, com certeza, a ação que teve enorme influência na redução da mortalidade no trânsito brasileiro. No entanto, o compromisso com o desenvolvimento de tecnologias em prol da segurança deve ser um objetivo contínuo para todo o segmento.
Insistir no conceito “o menor cuida do maior”, de lógica irrefutável, pode parecer simplista, mas é exemplo de raciocínio indispensável para impactar de maneira positiva nos índices de fatalidade em acidentes de trânsito. Infelizmente, os que andam a pé, de bicicleta ou de moto sabem que essa conduta não premia a maioria dos motoristas nas grandes cidades, nas quais o ir e vir exigem atitude defensiva.
Ações práticas como a criação dos Centros Educacionais de Trânsito Honda (CETHs), situados estrategicamente em três regiões do Brasil, são a mais visível – mas não única – atitude em prol da segurança promovida pela Honda, empresa líder no segmento de motocicletas no Brasil. Há mais de duas décadas, os CETHs promovem ações voltadas à disseminação de conceitos para um melhor comportamento no trânsito.
Mais de 350 mil pessoas já passaram pelos cursos, palestras e treinamentos práticos do CETH, e ainda há o apoio das mais de 1.100 concessionárias, instaladas em todo o País, para promover a segurança no trânsito para mais pessoas.
Esse tipo de ação é fundamental e se une às tecnologias aplicadas às motos visando incremento na segurança. Dispositivos como freios CBS, ABS e a natural evolução técnica aplicada a suspensões e motores são parceiros dos motociclistas na salvaguarda de sua integridade e dos demais usuários das vias públicas.
Por fim, é importante lembrar que o conjunto de iniciativas para a melhoria da segurança no trânsito citado não será efetivo se desconsiderarmos a responsabilidade coletiva de todos no intrincado cenário da mobilidade moderna.
A proliferação dos meios de transporte demanda a consciência de que, para além de um slogan, o tema da Semana Nacional de Trânsito 2022 – Juntos Salvamos Vidas – é uma evidente verdade a ser posta em prática, diariamente, seja a pé, seja ao volante, seja ao guidão.