são paulo
Para tornar a avaliação do levantamento mais profunda, cada jurado recebeu uma lista de empresas para analisar, não sendo necessário a avaliação total das empresas respondentes ou pertencentes à lista anterior.
“Nesta terceira edição, o processo da definição da lista das 100 empresas mais influentes em mobilidade urbana tornou-se mais abragente e colaborativo”, comenta Willian Rigon, sócio diretor da plataforma Connected Smart Cities.
“Isso permitiu que marcas consagradas e também as que iniciam seu impacto no setor pudessem apre-
sentar suas ações que inovam e transformam a mobilidade atreladas à pauta ESG”, acrescenta Rigon. Confira, a seguir, o que pensam os jurados.
“O comprometimento das 100 empresas mais influentes em mobilidade representa a virada de chave necessária para nos movimentarmos melhor e com mais segurança, sobretudo dentro das nossas cidades.”
Paula Manoela dos Santos, gerente de Mobilidade Urbana do WRI Brasil. Seu trabalho é dedicado a projetos com foco na promoção da mobilidade urbana integrada e sustentável.
“O reconhecimento das 100 empresas é um grande incentivo para inovação, para adoção das melhores práticas de ESG, compromisso com o meio ambiente, compromisso social e de uma governança aberta, transparente, que permita a sociedade inclusive acompanhar a evolução das empresas.”
Sérgio Avelleda, coordenador do Núcleo de Mobilidade Urbana no Laboratório de Cidades Arq.Futuro, do Insper, e sócio fundador da Urucuia.
“Quando se fala em ESG, a esmagadora maioria da população não sabe dizer o que é, muito menos entende a urgência em se adotar práticas sustentáveis, inclusivas e ambientalmente corretas. Por isso, é importante o devido reconhecimento por parte da imprensa, de quem é quem, quais empresas trabalham de forma positiva nesse momento tão crítico que vivemos.”
Renata Falzoni, criadora do Bike é Legal. Desde 1976, pedala como meio de transporte. Em 1989 fundou o Night Biker’s Club do Brasil, clube pioneiro de ciclistas urbanos noturnos e desde então participa ativamente nos movimentos pelos direitos dos ciclistas.
“Atualmente, as organizações não podem ignorar que estão inseridas em uma sociedade interligada e que precisam respeitar e ter compromissos com os valores éticos, sociais e ambientais. Além dos lucros, que irão permitir a continuidade da operação a longo prazo da organização, é fundamental se planejar para causar um impacto positivo para todos.”
Rodrigo Tortoriello, especialista em Mobilidade Urbana e Mobilidade Ativa, pós-graduado com MBA em engenharia de transportes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ocupou o cargo de Secretário Extraordinário de Mobilidade Urbana de Porto Alegre entre 2019 e 2020 e foi presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Mobilidade Urbana da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) por dois mandatos.
“A lista das 100 mais influentes em mobilidade urbana no Brasil é uma forma de dar visibilidade e protagonismo às instituições que estão mais alinhadas com as demandas atuais da sociedade em termos de mobilidade urbana.”
Victor Callil, diretor administrativo e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Atualmente é diretor administrativo da instituição e coordenador do Núcleo de Desenvolvimento, onde conduz pesquisas sobre o tema.
“Quando se fala em ESG, o mapeamento e a classificação das empresas mais influentes nos ajuda a compreender como este mercado tem evoluído com as práticas de ESG, e como as empresas têm se posicionado diante da busca constante pela inovação no setor.”
Paulo Guimarães, CEO do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) e membro da Câmara Temática de Gestão e Coordenação do PNATRANS do Conselho Nacional de Trânsito. Foi secretário municipal de Mobilidade Urbana por mais de cinco anos do município de São José dos Campos (SP).