A rede de metrô da China é uma das mais amplas e tecnológicas do mundo. Segundo o Ministério dos Transportes chinês, o país chegou ao fim de 2024 com mais de 159 mil km de ferrovias. Além disso, as metrópoles chinesas são conhecidas pelo transporte ferroviário urbano, com dezenas de linhas e centenas de estações.
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Xangai está localizada na costa leste da China, de frente para o Oceano Pacífico. Conforme o departamento municipal, a cidade tem 6.340,5 km quadrados e uma população 24,1833 milhões de habitantes. Para garantir a mobilidade da população e os milhões de turistas, Xangai construiu uma rede de metrô com 896 km, 22 linhas e mais de 413 paradas. Isso inclui o Maglev (trem de levitação magnética) e as linhas que conectam ao aeroporto.
Cerca de 10 milhões de pessoas usam o metrô de Xangai diariamente. Para utilizar o metrô em qualquer lugar do país, o passageiro pode baixar os aplicativos Alipay ou WeChat Pay. Ou seja, o acesso aos metrôs da China ocorre por meio de um QR code. Além disso, a rede de metrôs da China determina os preços da passagem com base na distância percorrida.
Portanto, as tarifas dos bilhetes variam de 3 yuan (cerca de R$ 2,50) para distâncias de até 6 km, e mais 1 yuan (cerca de R$ 0,80) a cada 10 km adicionais.
Pequim, Beijing para os chineses, é um centro político da China, localizado na Planície norte do país, com mais de 16 mil quilômetros quadrados. Conforme o governo da China, a população do local chega a cerca de 22 milhões. A Metro Company, responsável pelo metrô de Pequim, foi a primeira operadora de trânsito ferroviário urbano da China.
De acordo com a empresa, o metrô de Pequim opera em 548,7 km, com 17 linhas e 335 estações. Além disso, o Centro de Comando de Trânsito Ferroviário de Pequim informa que trânsito diário de pessoas ultrapassa os 9,45 milhões de usuários.
Visto que os metrôs da China têm política tarifária parecida em todas as cidades, em Pequim, uma passagem custa 3 yuans por até 6 km. Desse modo, custa 4 yuans (cerca de R$ 3,20) para percorrer até 12 km e 6 yuans (cerca de R$ 4,9) para trechos acima de 32 km.
Conhecida como uma das cidades mais tecnológicas do mundo, Shenzhen faz fronteira com Hong Kong e a Baía de Dapeng. A cidade costeira tem cerca de 1.997,47 km2 e uma população de mais de 17 milhões de pessoas.
Conforme o governo local, o metrô da cidade tem extensão de 567 km, com 16 linhas e 417 estações, incluindo uma via que liga a cidade a Hong Kong. Por consequência da infraestrutura desenvolvida, o volume de usuários que circula pelas estações chega a 235 milhões por mês.
Para usar o metrô da cidade, o usuário paga 2 yuans (cerca de R$ 1,60) para até 4 km. Dessa forma, a política tarifária progressiva de Xangai e Pequim são bastante parecidas com a de Shenzhen.
Guangzhou é uma cidade no sudeste da China, localizada próxima ao Mar da China Meridional, não muito distante de Hong Kong e Macau. Conforme o governo local, Guangzhou tem 7.434,4 km2 e cerca de 18 milhões de moradores.
A fim de atender toda a cidade, a rede de metrô de Guangzhou tem 653 km, 16 linhas e pelo menos 213 estações. Por isso, o transporte atinge um volume médio diário de passageiros de 8,6 milhões de pessoas.
Por fim, a política tarifária de Guangzhou funciona de forma similar as outras cidadesda China. Ou seja, o usuário é cobrado com base na quilometragem percorrida. Por exemplo, custa 2 yuans para percorrer até 4 km em Guangzhou, com acrescimo de um yuan para cada quilômetro adicional, até 12 quilômetros. Quando passa disso, custa um yuan a cada 8 quilômetros extra.
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