Buscar caminhos viáveis para a expansão de cidades inteligentes é um dos grandes desafios da atualidade. Nesse sentido, é fundamental que o poder público e a iniciativa privada planejem e desenvolvam uma agenda de ações estratégicas que seja capaz de cumprir essa missão.
Na mobilidade, as boas práticas, principalmente sistemas de transporte que facilitem os deslocamentos, podem transformar cenários urbanos, tornando-os mais resilientes, inclusivos e sustentáveis. No fim, o foco está em inovações e iniciativas com potencial para melhorar a vida da população.
Para analisar o papel das corporações nesse sentido, além de identificar tendências que podem ser implementadas em escala, a plataforma Connected Smart Cities e o Mobilidade Estadão apresentam a segunda edição do levantamento das 100 empresas mais influentes em mobilidade de 2023.
Um minucioso estudo foi feito entre janeiro e fevereiro deste ano, considerando as melhores iniciativas em mobilidade urbana e as com maior potencial para avanço no ecossistema.
A votação e análise de dados ficaram a cargo de um comitê de jurados, um time seleto composto por 39 profissionais, representantes do setor, além de especialistas do Estadão.
No levantamento, as empresas analisadas foram divididas em nove segmentos de atuação:
* Fabricantes e Operadores de Transporte Público (FOTP)
* Fabricantes e Operadores de Veículos (FOV)
* Fabricantes e Operadores de Caminhões (FOC)
* Fabricantes e Operadores de Motos (FOM)
* Fabricantes e Operadores de Bicicletas, incluindo modelos elétricos, patinetes e outros levíssimos (FOB)
* Tecnologias e Operadores de Compartilhamento (TOC)
* Tecnologia & Inovação para Mobilidade (TIM)
* Consultorias (CON)
* Mobilidade Aérea Urbana, incluindo drones e aeronaves elétricas de decolagem e pouso na vertical – as eVTOLs (MAU). Este último, incorporado nesta edição do evento.
Após a segmentação, foram consideradas as seguintes categorias para avaliação crítica: Inovação, elegendo ações e programas de mobilidade mais modernos, tecnológicos e resilientes; e Práticas em ESG (ambiental, social e de governança).
Foram priorizadas iniciativas comprometidas com investimentos em eficiência energética; bem-estar social e ambientalmente sustentável; e, por fim, gestão e políticas empresariais embasadas na defesa dos direitos humanos e dos pilares de inclusão (diversidade e equidade), transparência e ética.
No levantamento, os jurados não precisavam votar em todas as empresas e categorias listadas, que foram mais de 300. Dessa forma, os participantes da votação só apontaram empresas que conheciam e que, consequentemente, se sentiam aptos para justificar as razões de seus votos.
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